28 jun/23

Dia Internacional do Orgulho LGBT

postado por Kléber Fernandees

O l ou simplesmente Dia do Orgulho Gay é comemorado anualmente em 28 de junho em todo o mundo.

Esta data tem o principal objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independente do gênero sexual.

Nos últimos anos, o movimento passou a utilizar a sigla reduzida LGBTQIA+, cujo termo completo é LGBTQQICAPF2K+ para os indivíduos que se identifiquem como:

L: Lésbicas
G: Gays
B: Bissexuais
T: Transexuais, Transgêneros, Travestis
Q: Queer
Q: Questionando
C: Curioso
I: Intersexo
A: Assexual
P: Pansexual
P: Polissexual
F: Familiares e amigos
2: 2-espíritos
K: Kink
+: Demais orientações sexuais e identidades de gênero

Ainda que não explícitos na sigla, Não-Binariedade e Drag Queen também são considerados.

O Dia do Orgulho LGBTQIA+ também é um reforço para lembrar as pessoas que todos devem se orgulhar de sua sexualidade e não sentir vergonha da sua orientação sexual.

 

Exemplares da obra, que celebra os dez anos da instituição e cinco anos do projeto Colhendo Memórias, serão doados a bibliotecas de escolas públicas de Pontal (SP)

 

As histórias que permearam a vida dos antigos moradores da Fazenda Engenho Central, em Sertãozinho (SP), serviram de inspiração para o livro “Colhendo Memórias”, lançado pelo Museu da Cana, em comemoração aos dez anos de sua fundação. Criada por Ana Luiza Gentil e Dino Bernardi, que também fez as ilustrações, a obra celebra ainda os cinco anos do projeto homônimo, criado para difundir a história do trabalhador rural evidenciando seu protagonismo na cadeia do setor sucroenergético.

 

Com características poéticas que o transforma em uma publicação para crianças e adultos, o livro traz em suas páginas memórias vivas do cenário rural que permeia o nordeste paulista. “É um deleite para os apreciadores das artes do escrever e do ilustrar, inicialmente, é voltado a crianças, mas percebemos que também encanta muito os adultos e as pessoas da terceira idade, principalmente, por remeter ao passado e mexer com suas lembranças”, comenta Maria Esteves, produtora executiva do projeto Colhendo Memórias.

 

“A inspiração veio das histórias do povo que ali vive, das paredes do Engenho, museu guardador dessas memórias, desse chão vermelho. Houve um mergulho em pesquisas literárias sobre o universo da roça e toda a beleza que vem dela. O uso da linguagem poética carregou de afetos o cotidiano desse lugar. Muitas conversas, muito trabalho e muitos encontros para realizar o trabalho que é de todos nós. E continuemos a colher memórias”, diz Ana Luiza.

Na ilustração, Dino utilizou técnicas mistas com aquarela, lápis de cor, guache, lápis aquarelado, entre outras. “Eu pensei muito em atmosferas, tanto é que o céu tem um protagonismo nas ilustrações, assim como a vegetação e suas cores, que são muito importantes. Tentei trazer o calor dessa alma do povo dessa terra. É um prazer muito grande participar da manutenção dessas memórias tão ricas e que fazem parte de nós”, comenta Bernardi.

 

O livro “Colhendo Memórias” foi viabilizado pelo ProAC ICMS, política pública da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, como produto cultural do projeto homônimo do Museu da Cana e teve como seu patrocinador a Sorocaba Refrescos. "Apoiar o Museu da Cana significa conhecer melhor o nosso passado, cuidar melhor de nossas crianças e, assim, construir um futuro melhor.", afirma Cristiano Biagi, diretor-presidente da empresa patrocinadora.

 

Dos 600 exemplares impressos, 280 serão doados às bibliotecas das escolas públicas de Pontal (SP). Cada uma receberá 40 livros, assim, os professores poderão trabalhar a obra dentro da sala de aula com os alunos.

 

 

Dez anos do Museu da Cana

Localizado na Fazenda Engenho Central, zona rural de Sertãozinho (SP), o Museu da Cana apresenta números que o coloca em pé de igualdade com os importantes museus do Brasil. Neste período de existência, o local contabiliza 200 mil visitantes, 11 programas culturais, educativos e sociais em curso, entre eles, o Colhendo Memórias, o Verdear, a Biohorta e também o projeto Jovem Aprendiz, para formação de jovens para o trabalho em atividades rurais.

“O museu realiza ainda ações e projetos que enaltecem saberes, crenças e costumes da vida no campo, como a tradicional Festa Junina que atrai, a cada ano, milhares de pessoas, seguindo uma tradição de mais de 60 anos no Engenho Central”, comenta Leila Heck, diretora da instituição.

 

O local preserva um rico acervo de peças, maquinários e um complexo arquitetônico representativo do processamento da cana-de-açúcar, datados do século XIX e início do XX, destacando-o como um espaço de preservação das antigas tecnologias de produção de açúcar e álcool. A oficina de forja da Usina Schmidt foi uma incubadora de talentos que, mais tarde, criaram o importante parque metalúrgico de Sertãozinho, hoje uma referência no setor sucroenergético mundial. “O museu segue formando mão-de-obra nas áreas de cultura, artes, técnicas de conservação e pesquisa histórica, fomentando e gerando riquezas para Sertãozinho e região”, afirma Leila.

 

De acordo com ela, o sonho de transformar o Engenho Central em museu foi de Luiz Biagi, empresário do setor sucroalcooleiro e amante da tecnologia, que desde os anos 1980, acalentou a ideia de preservar os edifícios e a mata do entorno. O sonho tornou-se realidade em 13 de dezembro de 2013, quando juntamente com sua esposa Carina, inauguraram o Museu da Cana, um lugar que proporciona uma experiência de reconexão com o passado e possibilita o conhecimento e valorização do trabalho nas usinas de açúcar e álcool.

O Museu da Cana fica na Fazenda Engenho Central, Casa 1, zona rural de Sertãozinho (SP). Para informações e agendamentos de visitas de grupos, ligue: (16) 3497-5008 ou 99740-5008. Acesse www.museudacana.org.br e saiba mais sobre a instituição.

 

Uma história de coragem, amor e empoderamento pessoal: "Yank - Diário de Guerra" reúne ilustradores LGBTs e aliados, para enaltecer diversidade de raça, gênero, e identidade.

 

 

O ator e apresentador Hugo Bonemer  lançou recentemente “Yank – Diário de Guerra“, HQ de temática LGBTQIAP+ inspiradas em “Yank! O Musical“; espetáculo criado em 2005 com letras de David Zellnik e música de seu irmão Joseph. Adaptada para os palcos cariocas em 2016, onde ganhou duas montagens protagonizadas por Bonemer, a produção conta a história de Stu, um correspondente de guerra que trabalha na revista Yank, a maior publicação americana para soldados durante a 2ª Guerra Mundial. Ele se apaixona por um dos soldados, e então precisa lutar pelo seu amor enquanto luta pelo seu país.

 

Para produzir a história em quadrinhos, Bonemer convidou sete artistas LGBTQIAP+ com traços distinto. São eles:  Eri Welli, Petit Abel, Priscilla Tramontano, Gibran Gomes, Owlsheep, Mina Velicastelo e Lee Hoffa.

 

 

A história, que é dividida em nove revistas curtas, está em busca de uma editora para que alcance ainda mais pessoas. Para isso, uma campanha de arrecadação foi lançada, na plataforma Benfeitoria , e várias recompensas são concecidadas de acordo com o valor de apoio. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Programa da Eletronuclear e Uerj garante bem-estar e sobrevivência dos animais

 

Emoção e alívio. Os sentimentos descrevem o momento em que duas tartarugas são devolvidas ao oceano pelo Programa Tartaruga Viva, nesta quinta-feira (22). Loirinha e Paçoca, como são conhecidas, foram resgatadas e reabilitadas pela iniciativa, promovida pela Eletronuclear e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) desde 2018. O evento reforça a importância da preservação das espécies e contribui para a manutenção do equilíbrio marinho. 

 

A primeira a ser localizada foi Loirinha. A tartaruga, que passou cerca de três meses sob os cuidados de profissionais do projeto, foi resgatada boiando e não conseguia se alimentar sozinha, após grande ingestão de lixo. O material foi completamente eliminado, depois de longo tratamento, e agora ela está saudável. Paçoca também pôde voltar ao mar recuperada,  permanecendo menos de um mês com a equipe para tratamento de uma infecção que provavelmente causou a baixa mobilidade.

 

Durante o processo de recuperação, as tartarugas receberam os cuidados para que pudessem retornar ao habitat natural. Medicações, vitaminas, alimentação adequada por sonda, por introdução direta e indireta, e uma série de exames foram necessários para identificar e tratar os problemas de saúde dos animais.

 

“De 2021 a 2030 existe uma agenda global em prol da conservação e o uso sustentável dos oceanos. O Tartaruga Viva é alinhado totalmente a esse objetivo. Para isso, contamos com o comprometimento da equipe e o apoio da Eletronuclear, que abraçou a causa e demonstra uma preocupação genuína com a biodiversidade local”, conta o coordenador do programa e diretor da faculdade de oceanografia da Uerj, Marcos Bastos. 

 

Todo o tratamento foi realizado pela equipe de especialistas da Uerj, formada por veterinários, biólogos e técnicos em biologia, além de estagiários, que trabalharam para garantir o bem-estar e sobrevivência dos animais. Para finalizar a missão, entretanto, foi preciso aguardar as condições ideais do mar, além de outras precauções e protocolos de segurança para soltura das tartarugas. 

 

“Para nós é uma felicidade enorme realizar essa soltura. Loirinha e Paçoca chegaram muito debilitadas. Graças a nossa equipe, que trabalhou incansavelmente, as tartarugas estão bem. Se pensarmos que a cada mil tartarugas, apenas uma chega a fase de reprodução para manter a espécie ocorrendo, entendemos a importância da recuperação das duas”, celebra a co-coordenadora do programa, Mônica Dias. 

 

Loirinha e Paçoca foram encontradas na região da Piraquara de Fora, em Angra dos Reis, por colaboradores da Eletronuclear que acionaram o programa. Pertencentes à espécie Caretta caretta e com cerca de 15 a 20 anos de idade, as tartarugas, agora recuperadas, chamam atenção para a responsabilidade de todos em proteger e cuidar do meio ambiente.

 

“As tartarugas marinhas não sabem distinguir o lixo da comida, então se alimentam de tudo que estiver boiando. Infelizmente, nossos mares estão cheios de plásticos. Assim como a Loirinha, cerca de 80% das tartarugas chegam no programa mortas ou defecando lixo”, explica a bióloga do programa, Naiara Tessaro.  

 

Além da poluição dos oceanos, a interação com resíduos de pesca e o atropelamento por embarcações também colocam em risco a proteção dos animais. Por isso, é possível encontrar tartarugas mortas ou vivas, boiando e encalhadas na praia. Nessas situações, é preciso acionar ajuda especializada, como o programa Tartaruga Viva, que conta com o apoio da população através do telefone 0800-204-4041.

 

O projeto realiza o monitoramento dessas populações marinhas na área de influência das usinas nucleares de Angra dos Reis, na Baía de Ilha Grande. Além do resgate e atendimento veterinário das tartarugas, as atividades da iniciativa também incluem educação ambiental na região, coleta de dados, monitoramento da saúde dos animais, registro da ocorrência de encalhes e determinação da causa da morte de algumas espécies. 

 

“Esse programa é mais uma frente de trabalho da Eletronuclear para atender às necessidades socioambientais de Angra dos Reis e cidades vizinhas à Central Nuclear. Em parceria com a Uerj, temos a oportunidade de colaborar na preservação da vida marinha local e incentivar a educação ambiental na Costa Verde Fluminense, e quem sabe, em todo o Rio de Janeiro”, pontua Eduardo Grand Court, presidente da Eletronuclear. 

 

Ao todo, entre 2018 e 2023, o projeto realizou a captura de 121 tartarugas marinhas para fazer a amostragem populacional e averiguar o estado de saúde dos animais. Além disso, foram recebidos 192 acionamentos para auxiliar animais encalhados. Destes, 160 já estavam mortos, com destaque para infecções ligadas a ingestão de lixo, afogamento, traumatismo causado por atropelamento e interação por pesca entre as principais causas. Com a soltura da Loirinha e da Paçoca, sobe para 13 o número de tartarugas reabilitadas e soltas pela iniciativa no período mencionado. 

 

 

26 jun/23

Seguindo e resgatando os moldes das tradicionais micaretas que já aconteceram na cidade, o carnaval fora de época será em 02 de setembro
 

O axé voltará a dominar Ribeirão Preto como nos velhos tempos em que a cidade era palco de grandes micaretas! 

O RP Folia, que acontecerá no dia 02 de setembro, sábado, seguirá o formato tradicional dos carnavais fora de época, com a presença de trios elétricos e grandes nomes do axé em uma maratona de shows que deve durar 7 horas. O local da folia será divulgado em breve.

 “Fizemos um estudo de mercado e percebemos que Ribeirão Preto é o município que mais anseia pela volta das grandes micaretas e o RP Folia vem para preencher esse espaço. Será um evento com grandes nomes do axé, que fizeram e fazem sucesso nas principais micaretas do país e uma oportunidade para relembrar o tempo em que a cidade respirava micareta”, comenta Cristiano Rezende, um dos organizadores do evento.

Para se manter fiel ao estilo micareta, o RP Folia não terá mistura de ritmos. “O axé será o rei da festa”, avisa Rezende. O uso do clássico abadá e suas diversas personalizações será mais uma memória afetiva que o evento pretende resgatar nos foliões.

A vinda do evento para a cidade nasceu da união das experientes empresas de entretenimento Talk Produções, Mixturinha e dos sócios do Folianópolis - um dos principais carnavais fora de época do Brasil.

 A programação completa e venda de ingressos do RP Folia serão divulgadas em breve. 

 

22 jun/23

BATE-PAPO + SESSÃO DE AUTÓGRAFOS
Como fazer literatura fora das capitais?

 

Se a literatura é um bem incompressível como dizia Antonio Candido, ou seja, algo tão essencial quanto a comida ou a vestimenta, ela não pode ficar restrita aos grandes centros urbanos. A literatura de qualidade, feita fora das metrópoles, precisa ter uma distribuição razoável para o interior do Brasil. Mas como? Neste encontro, Matheus Arcaro, que está lançando seu sexto livro, A origem do mundo, Editora Patuá 2023, vai propor um bate-papo tendo como base a feitura da arte fora das capitais, bem como autografar sua nova obra.

 

14 jun/23

A peça ‘O Pai’ (do autor sueco August Strindberg) será apresentada no dia 16/06, no Teatro Municipal, às 19h, com entrada gratuita. A bilheteria abrirá uma hora antes do espetáculo para retirada dos ingressos. O espetáculo faz parte da agenda comemorativa do aniversário da cidade. A agenda em Ribeirão Preto também contempla uma Palestra no SESC, no dia 15/6, às 19h30, também com entrada gratuita.

 

14 jun/23

Fenômeno na internet, a humorista chega a cidade com seu stand up “NUNCA TIVE NADA DISSO

 

Sucesso absoluto nas redes sociais pelos seus vídeos de receitas nada tradicionais, a humorista, blogueira e influenciadora digital, Scarlat Caluête chega a Ribeirão Preto pela primeira vez com seu Stand Up “NUNCA TIVE NADA DISSO,  dia 08 de Julho, no Teatro Santarosa.

 

Scarlat é natural de Campina Grande (PB), cidade onde também foi criada e vive até hoje. A humorista de 27 anos ganhou notoriedade e muitos seguidores, devido a  forma nada tradicional, engraçada, curta e grossa de fazer receitas. A humorista participa constantemente de programas de TV  e eventos na Paraíba, tendo sido mestre de cerimônia da maior festa de São João do Mundo, em Campina Grande, entre outras atividades.


 A paixão pela comédia e o despojamento da humorista, fazem com que ela seja cada vez mais conhecida, ganhando diariamente centenas de novos fãs, acumulando em suas redes sociais. Com todo esse sucesso, Scarlat deu mais um grande passo em sua carreira, iniciando uma turnê pelo Brasil com seu stand up, que além de Ribeirão Preto passará  também por Fortaleza, São Paulo e Salvador.

Trazendo a cultura nordestina para o palco, em “NUNCA TIVE NADA DISSO, Scarlat divide com o público histórias e perrengues que passou na vida, trazendo histórias vividas no sítio de sua avó, com relatos reais de “Dona Sivirina”, mãe de Scarlat, com seu jeito descontraído de ser, arrancando muitas risadas da plateia.

 

O show NUNCA TIVE NADA DISSO acontecerá às 20 horas no Teatro Santarosa que está localizado na Praça Rotary Club, 325 - City Ribeirão. Os ingressos custam R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada) e estão disponíveis para compra no Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/nunca-tive-nada-disso/1987818) .

 


 

Formado por Bruna Black e Jota.Pê, o Duo Àvuà une dois universos artísticos distintos e complementares.

 

O auditório do Sesc Ribeirão Preto recebe o show intimista do Duo Àvuà. O duo nasceu da junção de dois universos artísticos distintos e complementares. Conduzindo uma sonoridade orgânica com traços eletrônicos, unido às rítmicas africanas gravadas pelo percussionista e baterista Kabé Pinheiro. Com sucessos como "Conte Comigo", "Comum", e "Abrigo", a dupla traz para Ribeirão uma apresentação que tem o afeto como instrumento de revolução, evidenciando as mais diversas formas de amor, com muito swing e sorriso no rosto, como em seu mais recente single, "Girassol" que fala sobre amor, respeito e futuro a dois.

 

O show Duo Àvuà acontece no dia 15/6, quinta, às 20h, no Auditório. Os ingressos estão disponíveis para venda na bilheteria do Sesc Ribeirão.

 

 

SERVIÇO 
Show Duo Àvuà 
Data: quinta (15/6), às 20h. 
Local: Auditório - Sesc Ribeirão Preto – Centro.    
Ingressos: R$25 (inteira)/ R$12,50 (estudantes, aposentados, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, servidor de escola pública com comprovante) / R$7,50 (credencial plena).   
Venda na bilheteria do Sesc Ribeirão a partir de 07/6, às 17h. 
Horário de funcionamento da bilheteria: terça à sexta, das 13h às 21h30; sábado, domingos e feriados, das 9h30 às 18h no Sesc Ribeirão Preto.   
Classificação indicativa: 12 anos

09 jun/23

Financiado pelo Fundo Municipal de Cultura de Ribeirão Preto (FMC-RP)projeto “Poetiza!” oferecerá oficinas de poesia e sarau para jovens de 17 a 18 anos do Marista Escola Social Irmão Rui. As atividades são exclusivas para os alunos e acontecem entre os dias 14 e 15 de junho

 

Alunos do 3º ano do ensino médio do Marista Escola Social Ir. Rui, em Ribeirão Preto, participam no mês de junho do “Poetiza!”, um projeto de incentivo à produção de poemas e formação de novos leitores em regiões periféricas da cidade. Idealizado pela produtora cultural Vanessa Cicilini, o “Poetiza!” irá oferecer duas oficinas nos dias 14/6 (19h) e 15/6 (19h30), para cerca de 30 estudantes da escola social, que oferece educação básica gratuita, desde os anos iniciais do ensino fundamental até o ensino médio, além de projetos de jornada ampliada com crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. As atividades são gratuitas.

 

As oficinas de poesia serão ministradas pelo arte-educador, músico, escritor e poeta, Fabricio BispoAutor de cinco livros, ele é também fundador e idealizador do Sarau na Praça XV, que acontece em Ribeirão Preto há mais de seis anos, cofundador do Xapa na Ideia (grupo de arte-educadores) e cofundador do projeto Sarau na Quarentena; entre outros projetos.

 

Segundo a criadora do “Poetiza!”, Vanessa Cicilini, a ideia das oficinas de poesia surgiu de um desejo em levar literatura, arte e cultura para diversos espaços de Ribeirão Preto. “O projeto surgiu para possibilitar que jovens da comunidade tenham contato direto com literatura e poesia e que possam se enxergar através das obras e dos autores ali apresentados”.

 

A produtora cultural espera também empoderar os jovens através da literatura, apresentando poetas que os representem. “Queremos quebrar paradigmas em relação à poesia. Queremos que os jovens possam levar literatura para suas casas, famílias, para as ruas, para sua a comunidade. Nossa principal proposta é desenvolver o hábito da leitura e despertar, em cada participante do projeto, o desejo de ser escritor”, destaca.

 

“A parceria contribui para o trabalho da nossa escola, que tem priorizado no currículo muitas ações e projetos que visam desenvolvimento de letramento literário e formação de uma comunidade estudantil leitora e crítica”, destaca a diretora do Marista Escola Social Ir. Rui, em Ribeirão Preto, Neuzita de Paula Soares.

O projeto “Poetiza!” tem financiamento do Fundo Municipal de Cultura de Ribeirão Preto (FMC-RP).


Durante um Sarau, participantes apresentam suas poesias

No dia 15 de junho - último dia do projeto, das 21h20 às 22h40, será realizado o Sarau Poetiza!”, com Fabricio Bispo, Kamila Andrade e com os jovens que participaram das oficinas. No encontro, os participantes poderão recitar suas produções autorais e também de outros poetas.

As oficinas e o Sarau Poetiza integrarão as atividades da Semana Cultural, projeto desenvolvido pela área de linguagens do Marista Escola Social Ir. Rui.

 

 

 

SERVIÇO
Oficinas de poesia, com Fabricio Bispo
Datas: 
14 de junho às 19h | 15 de junho de 2023 às 19h30
Local: Marista Escola Social Ir. Rui
Atividade exclusiva para alunos

 

Sarau Poetiza! com Fabricio Bispo e Kamila Andrade
Data: 
15 de junho de 2023
Horário: 21h20 às 22h40
Local: Marista Escola Social Ir. Rui
Atividade exclusiva para alunos

 

 

A partir do dia 13 de junho, o Museu do Ipiranga passa a cobrar entrada e a abrir uma hora mais cedo para visitação. O ingresso vai custar R$ 30,00 a inteira, com extensa política de meia entrada e gratuidade para diversos tipos de público (confira abaixo). A entrada será franca todas as quartas-feiras, no primeiro domingo do mês – a partir de julho – e nos feriados do Dia da Independência (07/09) e Aniversário de São Paulo (25/01).

 

As vendas serão abertas mensalmente na plataforma Sympla, sempre na última sexta-feira do mês anterior. Excepcionalmente neste mês, quando entra em vigor a cobrança de ingresso, o lote será liberado para compra no próximo dia 12 de junho, a partir das 17h. Os ingressos gratuitos para as quartas-feiras e para o primeiro domingo do mês só poderão ser retirados presencialmente, com distribuição sujeita a lotação. Outra novidade a partir do dia 13 de junho é a extensão do horário de visitação do Museu, que passa a abrir às 10h, com fechamento mantido para as 17h.

 

Desde sua reabertura, em 7 de setembro de 2022, o Museu do Ipiranga já recebeu gratuitamente cerca de 500 mil pessoas, que puderam desfrutar de seus novos espaços e exposições. Nesse período, foram apresentadas 12 exposições – 11 de longa duração, ainda em cartaz, e uma mostra temporária. As de longa duração são divididas em dois eixos temáticos: “Para entender a sociedade” e “Para entender o Museu”. A exposição de curta duração, Memórias da Independência, pôde ser visitada entre janeiro e março de 2023.

 

No total, nossas exposições reúnem mais de 3.000 itens pertencentes ao acervo do Museu. A maior parte dos objetos data dos séculos 19 e 20, mas há itens mais antigos, que remontam ao Brasil colonial. As mostras contemplam pinturas, esculturas, objetos, móveis, moedas, documentos textuais, fotografias, objetos em tecido e madeira que trazem discussões sobre a sociedade brasileira, desde a esfera íntima da casa até a vida social, e sobre o próprio museu, suas atribuições e funcionamento.

 

O novo espaço expositivo do Museu abrange todas as áreas do Edifício-Monumento, incluindo áreas antes sem acesso ao público, e outras que não existiam. Desta forma, a área de exposições triplicou, passando de 12 para 49 salas expositivas, o que significa um número recorde de acervos do Museu expostos. O circuito conta com 70 peças multimídia, salas imersivas, espaços interativos e acessibilidade, com cerca de 390 recursos multissensoriais disponíveis para todos os públicos, como telas táteis, maquetes e réplicas ampliadas de diversos itens do acervo.

 

GRATUIDADE

● Comunidade USP (servidores, professores e alunos);

● Menores de 6 anos;

● Professores e estudantes da rede de ensino público, e de instituições sociais sem finalidades lucrativas que atuam com pessoas com deficiência e/ou em situação de vulnerabilidade social quando em visita em grupo agendada;

● Servidores da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Técnico-Científica, em atividade e seus familiares (*).

● Membros ativos do ICOM;

● Guias de turismo credenciados.

(*) O policial deverá apresentar seu último holerite, acompanhado de documento de identificação. Serão considerados familiares, o cônjuge ou companheira (o), os filhos e menores tutelados ou sob guarda, mediante comprovação documental. Para que os familiares tenham acesso ao benefício, é necessária a presença do titular do direito da gratuidade.

 

MEIA ENTRADA

● Estudantes (ensino público e privado);

● Idosos (+60 anos);

● Pessoas com deficiência e seu acompanhante, quando necessário;

● Jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes com apresentação do ID Jovem;

● Professores, coordenadores, diretores, supervisores e profissionais do quadro de apoio da rede pública de ensino.

 

Museu do Ipiranga - USP

Entrada pela R. dos Patriotas, nº 20.

Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 17h (última entrada às 16h)

Fechamento para o público às segundas-feiras.

Ingresso: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada)

Vendas pelo site: o lote de ingressos para o mês todo será disponibilizado na plataforma Sympla no dia 12/6, às 17h. A partir de julho, os ingressos serão disponibilizados sempre na sexta-feira do mês anterior.

Bilheteria: funcionamento de terça a domingo, das 9h às 17h para venda de ingressos com pagamento no dinheiro, cartão de crédito ou débito.

Entrada gratuita para todos os públicos: às quartas-feiras e no primeiro domingo do mês – a partir de julho – e nos feriados do Dia da Independência (07/09) e Aniversário de São Paulo (25/01). Retirada de ingressos gratuitos direto na bilheteria, por ordem de chegada e sujeito a lotação.

Mais informações no site ou na bilheteria do Museu.

 

07 jun/23

A mesma luz que salva também pode destruir o mundo?

Em "Blue Light", Camila do Carmo Falcão envolve os leitores em uma história de fantasia com segredos monárquicos, poderes sobrenaturais e confrontos com as trevas personificadas

 

Imagine acordar em um dia qualquer sem nenhuma lembrança sobre sua vida. Você não se recorda do próprio nome, nem sequer tem certeza se é humano. Todas as informações que possui são uma carta com uma frase misteriosa, uma coroa dentro da bolsa e o fato de ser invisível para outras pessoas. A personagem autodenominada Aurora, do livro Blue Light, de Camila do Carmo Falcão, precisa desvendar os enigmas da própria existência a partir desses elementos fragmentados e aparentemente sem relações entre si.

 

A protagonista se encontra na década de 2050, em Skylight, uma metrópole moderna governada por uma família real que não costuma aparecer em público. Nesta cidade com milhares de habitantes, ela coloca a coroa na cabeça pela primeira vez e ilumina-se por inteiro, causando uma comoção entre os moradores que acreditam estar na presença de um anjo.

 

Assustada e com roupas destruídas, Aurora busca um lugar para se refugiar e encomendar novas peças de vestuário. É assim que seu caminho cruza o de Dominique, um jovem e humilde costureiro responsável por produzir vestimentas para a população pobre. Os dois se unem para desvendar os mistérios por trás da existência da personagem, mas ele também esconde grandes segredos sobrenaturais.

 

Por que eu tenho que salvar o reino? A mesma sensação estranha de antes me sobreveio, era uma sensação de ter o dever de fazer o que era certo. Algo parecia estar me atraindo para o castelo. Passei pelos muros, pelos guardas e me vi de frente para a grande porta de vidro! Como entrar? Então vi novamente aquela garota, seja lá quem fosse ela, era a minha única chance de entrar. (Blue Light, pg. 63)

 

Compromissada com sua ética, e após descobrir seus poderes mágicos para controlar a luz, a protagonista vai enfrentar uma gangue prestes a atacar os membros da realeza, a corrupção institucionalizada da polícia e uma figura semelhante a ela, mas que é a personificação das trevas. A trama, porém, não acaba nesta obra: a autora planejou uma saga de sete livros denominada “Luzes Brilhantes”.

 

Com uma escrita fluida, capítulos curtos, ilustrações complementares à história e detalhes que dão pistas sobre as próximas reviravoltas, Camila do Carmo Falcão deixa os leitores atentos até a última página. Blue Light é uma fantasia cristã, que utiliza os preceitos religiosos para abordar temas como moralidade, bondade e justiça. Mas é uma obra para todos os públicos, porque apresenta esses elementos de forma implícita, como a questão dos anjos. “O livro leva uma mensagem universal de forma divertida, cheia de aventuras e ensinamentos para toda a vida”, explica a autora.

 

FICHA TÉCNICA

Título: Blue Light
Autora: Camila do Carmo Falcão
ISBN: B0BVGGMJ1
Páginas: 82
Preço: R$ 79,97 (físico) e R$ 34,90 (e-book)
Onde comprar: Amazon

 

As doações foram concluídas no dia 31 de maio e serão destinadas a entidades que lutam pela dignidade de meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade social

 

O Grupo Rodonaves, um dos principais nomes do setor de transportes do país, arrecadou mais de 30 mil absorventes na última semana. A campanha foi realizada em todas as unidades da empresa, localizadas em diversas regiões do país, como parte das comemorações do Dia do Abraço (22 de maio). Na ação, cada abraço foi contabilizado por meio de um contador e convertido em uma grande doação de absorventes para entidades que atendem mulheres em situação de vulnerabilidade social, enfrentando a triste realidade da pobreza menstrual.

 

No total, foram contabilizados 15.124 abraços, que resultaram em absorventes doados através do grupo Colaboradores do Bem, formado por voluntários do Grupo Rodonaves. Esses absorventes foram destinados a entidades como a Sobre Nós, uma iniciativa liderada por mulheres que luta pela dignidade menstrual. Além disso, a empresa dobrou a doação, totalizando 30.248 absorventes. A comunidade e colaboradores também doaram cerca de 4 mil absorventes em todas as unidades, alcançando um total de 34.245 absorventes.

 

"Acreditamos que um futuro sustentável e justo será alcançado quando tivermos equidade, e isso passa pela questão de gênero, claro. Todas as mulheres merecem ter as mesmas oportunidades, por isso, como parte de um dos compromissos ligados a agenda de ESG do Grupo Rodonaves, encontramos uma forma de apoiar essa causa”, afirma Vera Naves, vice-presidente do Grupo Rodonaves. 

 

Pesquisas mostram que há um grande número de meninas e mulheres em todo o país que enfrentam condições precárias de higiene no período menstrual, o que gera muitos impactos negativos, como a ausência frequente dessas jovens afetadas pelo problema na escola. Uma pesquisa da marca Always aponta que uma em cada quatro garotas brasileiras já faltou à aula por estar menstruada e não ter acesso a produtos de higiene adequados.

 

 "Tenho muito orgulho de nossos colaboradores e sinto-me honrada em poder contribuir, por meio das iniciativas do Grupo Rodonaves, para diversas questões sociais. Acreditamos que, com a ajuda de todos, podemos gerar impacto positivo na vida das pessoas", conclui Vera Naves.

 

"Histórias para mães dormirem" coloca em evidência os diversos sentimentos da maternidade, desde as preocupações com as crianças até a saudade dos filhos adultos

 

Quantas mães ficam acordadas durante as madrugadas, preocupadas com os filhos e sobrecarregadas com as demandas da família? Alzira Souza Umbelino Cardillo escreveu o livro Histórias para mães dormirem para essas mulheres serem acolhidas com narrativas aconchegantes antes de adormecerem e terem uma noite de sono tranquila.

 

Em 18 contos, a autora dá voz a diferentes perspectivas femininas para mostrar a diversidade dos sentimentos da maternidade. Através de textos curtos e momentos simples, a escritora aborda as frustrações, os medos e as alegrias de ser mãe nas mais variadas fases da vida delas e dos filhos. Também apresenta múltiplos pontos de vista e contextos, das relações familiares no meio urbano até nas cidades do interior.

Em “Aconchego”, por exemplo, uma personagem percebe as grandes diferenças entre duas gerações ao deixar sua filha passear no shopping com os amigos sem a presença de adultos pela primeira vez. No início, a garota sente vergonha das interações amorosas da matriarca, mas depois ambas percebem que esse carinho ainda é necessário em períodos de tensão.

 

Mais que quando nadava nos rios de menina, Joãozinho. Eu me sinto é flutuando
pelo firmamento com meu rabo de cavalo da meninice jogado para os lados, ao vento,
pertença do criador, Deus meu, feito o astronauta que vi na televisão... Vocês ganharam
a vida pelo mundo afora, mas, quando voltam para casa, como aqui e agora, quem
ganha o universo sou eu. 
(Histórias para mães dormirem, pg. 21)

 

Já em “Astronauta”, a protagonista fica feliz quando todas as suas crianças, agora adultos com suas próprias carreiras, retornam ao interior em que nasceram para passar um tempo com os pais. Por outro lado, no conto “Bordado”, a escritora destaca como esse distanciamento da família pode acarretar no abandono de memórias e vivências importantes durante o crescimento. 

 

Histórias para mães dormirem é dedicado às mães, mas também é um livro a todos que, ao final do dia, querem se entreter com textos para esquecer os problemas cotidianos. Alzira define: “Os contos são leves, despretensiosos e singelos; são um convite ao descanso e ao repouso; são uma oferta de dose suave e prazerosa de entretenimento e emoção que toda mãe merece experimentar”.

 

FICHA TÉCNICA

Título: Histórias para mães dormirem
Autor: Alzira Souza Umbelino Cardillo
Editora: Conhecimento
ISBN: 978-65-86529-86-9
Páginas: 90
Preço: R$ 35
Onde comprar: Amazon | Estante Virtual

 

Entidades se unem para apresentar a maior exibição internacional de arte contemporânea LGBT+ realizada até hoje em São Paulo

 

O Palacete Franco de Mello, construído em 1905, na primeira fase residencial da Avenida Paulista, vai abrigar, neste Mês do Orgulho LGBT+ duas exposições alusivas ao período: “Afetos Dissidentes” e “Queer Angola”, numa iniciativa conjunta de quatro entidades, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o The Queer Museum, a Diversa Arte e Cultura, e a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), trazendo artistas dos 5 continentes com suas visões do universo LGBT+ em seus países.

 

O Projeto

A partir deste ano, o Palacete Franco de Mello vai abrigar o projeto de um centro internacional para promover a cultura e a diversidade, numa iniciativa que partiu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo em sua nova gestão. Após anos fechado e com sua integridade ameaçada, o palacete, joia rara arquitetônica da avenida mais importante da cidade, finalmente abrirá suas portas ao público.


Esse centro internacional será integrado ao circuito artístico, turístico e cultural da Paulista, que já conta com museus e galerias reconhecidos mundialmente, com essa ação assinalando também o começo dos trabalhos de restauração do referido casarão centenário. As obras de recuperação do palacete devem estar concluídas em 2024, contribuindo para a preservação do patrimônio arquitetônico, proporcionando visibilidade às diversas minorias, gerando empregos e se tornando um ponto de referência internacional para a arte, cultura e respeito à diversidade.

 

A entrada e visita são gratuitas, tendo ainda a possibilidade de visitas guiadas por monitores especializados pelo interior da casa perante agendamento.

 

As Exposições

Um espaço temporário será montado anexo ao palacete, exibindo as exposições "Afetos Dissidentes: a diversidade sexual na arte contemporânea” e “Queer Angola”, contando com a participação de 11 artistas de países como Angola, Brasil, Espanha, México, Polônia, Reino Unido, Tailândia, entre outros, e mostrando um panorama do trabalho e da situação atual dos artistas LGBT+ ao redor do globo.

 

Em várias partes do mundo, especialmente em continentes e países totalitários e teocracias, a arte se tornou uma ferramenta de protesto que confronta instituições e indivíduos tradicionalistas, nos quais a dissidência muitas vezes não encontra espaços nem visibilidade. A arte desempenha um papel fundamental como meio de expressão para a humanidade. Foram os dissidentes sexuais que desenvolveram códigos e camuflagens, que conferiram complexidade e profundidade às expressões artísticas, para transmitir emoções que não podiam ser expressas de forma direta, e que também não podiam ser reprimidas. De Leonardo da Vinci até Andy Warhol, podemos observar como a expressão da dissidência sexual abriu caminho, mesmo em sociedades mais conservadoras.

 

Com apoio da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, a exposição ficará no entorno do Casarão Franco de Mello, do dia 11 de junho, dia da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, até o dia 28 de junho, Dia Mundial do Orgulho LGBT+.

"Afetos Dissidentes: a diversidade sexual na arte contemporânea"

 

Esse é o espírito de "Afetos Dissidentes: a diversidade sexual na arte contemporânea": exibir expressões artísticas que reivindicam as diversas sexualidades existentes no mundo, propondo a exibição expressões artísticas que representam as diversas sexualidades e identidades. As imagens criam um panorama da arte produzida pela nossa comunidade neste momento específico, compartilhando com o público os diálogos e códigos da arte contemporânea presentes no mundo.

 

O curador, Cheo González, nasceu durante a ditadura de Pinochet no Chile, onde a mídia era controlada por militares e figuras religiosas, este artista explora o confronto entre a comunicação oficial e a intervenção popular. Buscando recriar esse diálogo, ele exibe imagens em espaços públicos, para posteriormente recuperá-las, restaurá-las e modificá-las em seu estúdio. Em seguida, ele as coloca de volta nas ruas, com o objetivo de iniciar uma conversa com o coletivo anônimo.

 

“Queer Angola”

Já a exposição fotográfica “Queer Angola” retrata pessoas da comunidade LGBT+ do país, com imagens da campanha “Veja além do seu preconceito”, da Associação Íris Angola. São 12 fotografias de lésbicas, gays e pessoas trans angolanas em contextos e atitudes de empoderamento da comunidade no país.
As fotos, concebidas e coordenadas por Carlos Fernandes da Associação Íris Angola, traduzem a cultura angolana, nas roupas, nos tecidos, nas estampas, nas cores e nas pinturas faciais e corporais, e na atitude das pessoas fotografadas, que expressam sua coragem, num continente ainda marcado por muita censura, discriminação, violências e punições públicas.

 

Os Artistas

Anuwat Apimukmongkon: nascido em 1995, Trang, vive e trabalha no extremo sul da Tailândia. Ele se formou como Bacharel em Belas Artes pela Universidade Prince of Songkla, campus de Pattani no mesmo país. Através de colagens, mistura diversas técnicas descortinando a cultura tailandesa.

 

Carlos Fernandes: diretor executivo da Associação Íris Angola, criou e executou a campanha “Veja além do seu preconceito” que, como resultado, gerou a exposição Queer Angola, que já circulou no país de origem e no Brasil, passando por diversas cidades em ambos.

 

Daniel Torrent: espanhol, bacharel em História da Arte, Direção de Cinema e Belas Artes. Obteve os prêmios Junceda, Fundação Fita, Manuel António da Mota e CJBooks. Já expôs em Espanha, Itália, França, México e Nova Iorque. Sua obra transita entre uma masculinidade robusta e cenas de profunda afetividade.

 

David Jester: graduou-se como Bacharel em Belas Artes pela Virginia Commonwealth University e completou seus estudos de pós-graduação na Rutgers University, New Brunswick, NJ em 1996. Com cores vivas e vibrantes, suas imagens exalam sensualidade e vida.

 

Doug Blanchard: pós-graduado em pintura e história da arte, mora no Brooklyn, tem seu estúdio no Lower East Side de Manhattan e ensina arte no Bronx Community College/CUNY (EUA). Sempre em tons de cinza, traz Jesus para a realidade do mundo atual.

 

Fe Maidel: artista brasileira, psicóloga e ex-gestora do Programa Transcidadania, trabalha junto entidades públicas, privadas e sociedade civil, com foco no resgate e no apoio à comunidade LGBT+. Com desenhos e pinturas que registram os aspectos afetivos de sua transição, propõe ao público uma reflexão sobre o quanto a aceitação e o pertencimento são importantes para nossa comunidade.

 

Grzegorz Pieniak: nascido em 1994, estudou pintura na Academia de Belas Artes de Varsóvia. Ele é cofundador e membro da Otwarta Pracownia Eksperymentu e da Galeria Kaplica, ao lado de artistas como Piotr Wesołowski, Agata Słowak e Szawł Płóciennik.

 

Juliusz Lewandowski: nascido em 1977 em Varsóvia, é pintor autodidata e um dos poucos criadores de arte erótica na Polónia. Estreou-se como ilustrador das “Canções de Maldoror” de Lautréamont e das obras do Marquês de Sade. Uma parte importante de sua pintura são os fios autobiográficos que se tornam um pretexto para mostrar problemas universais da natureza humana.

 

Stuart Sandford: é um artista multidisciplinar baseado entre Londres (Inglaterra), Los Angeles (EUA) e Cidade do México (México) que trabalha com diferentes mídias, incluindo fotografia, escultura, pintura, imagem em movimento e instalação. Nessa mostra usa a Polaroid como principal ferramenta.

 

Zaida González: fotógrafa transfeminista e uma das autoras mais proeminentes da cena latino-americana contemporânea. Formou-se em Fotografia e é fundadora do coletivo Macrodosis. Vencedora do Prêmio Rodrigo Rojas de Negri e "Melhor Jovem Artista Estrangeiro" na Lituânia. É autora dos livros "Las novias de Antonio", "Recuérdame al morir con mi último latido" e "Zaida González de Guarda".

 

SERVIÇO
Exposições: “Afetos Dissidentes: a diversidade sexual na arte contemporânea” e “Queer Angola”.
Local: Casarão Franco de Mello – Av. Paulista, 1.919 – São Paulo (SP).
Data: de 11 a 28 de junho de 2023.
Entrada: gratuita.
Organização: Diversa Arte & Cultura.
Curadores: Cheo González, Franco Reinaudo, Leonardo Arouca e Stevan Lekitsch.
Diagramação: Alexander Yoo.
Artistas: Anuwat Apimukmongkon (Tailândia), Cheo González (Chile), Daniel Torrent (Espanha), David Jester (EUA), Doug Blanchard (EUA), Fe Maidel (Brasil), Grzegorz Pieniak (Polônia), Juliusz Lewandowski (Polônia), Stuart Sandford (Reino Unido), Zaida González (Chile).
Apoio: Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) e Governo do Estado de São Paulo – Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Possibilidade de visitas guiadas por monitores perante agendamento.
Informações: dac.org.br@gmail.com
Links: https://thequeermuseum.art - http://dac.org.br - https://paradasp.org.br

 

PS: ambas as exposições também estarão no dia 8 de junho, a partir das 10h na 22ª Feira Cultural da Diversidade LGBT no Memorial da América Latina em São Paulo (SP).

 

Site cultural de Ribeirão Preto

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