BATE-PAPO + SESSÃO DE AUTÓGRAFOS
Como fazer literatura fora das capitais?
Se a literatura é um bem incompressível como dizia Antonio Candido, ou seja, algo tão essencial quanto a comida ou a vestimenta, ela não pode ficar restrita aos grandes centros urbanos. A literatura de qualidade, feita fora das metrópoles, precisa ter uma distribuição razoável para o interior do Brasil. Mas como? Neste encontro, Matheus Arcaro, que está lançando seu sexto livro, A origem do mundo, Editora Patuá 2023, vai propor um bate-papo tendo como base a feitura da arte fora das capitais, bem como autografar sua nova obra.
A peça ‘O Pai’ (do autor sueco August Strindberg) será apresentada no dia 16/06, no Teatro Municipal, às 19h, com entrada gratuita. A bilheteria abrirá uma hora antes do espetáculo para retirada dos ingressos. O espetáculo faz parte da agenda comemorativa do aniversário da cidade. A agenda em Ribeirão Preto também contempla uma Palestra no SESC, no dia 15/6, às 19h30, também com entrada gratuita.
Ribeirão recebe pela primeira vez a humorista Scarlat Caluête
postado por Kléber Fernandees
Fenômeno na internet, a humorista chega a cidade com seu stand up “NUNCA TIVE NADA DISSO”
Sucesso absoluto nas redes sociais pelos seus vídeos de receitas nada tradicionais, a humorista, blogueira e influenciadora digital, Scarlat Caluête chega a Ribeirão Preto pela primeira vez com seu Stand Up “NUNCA TIVE NADA DISSO”, dia 08 de Julho, no Teatro Santarosa.
Scarlat é natural de Campina Grande (PB), cidade onde também foi criada e vive até hoje. A humorista de 27 anos ganhou notoriedade e muitos seguidores, devido a forma nada tradicional, engraçada, curta e grossa de fazer receitas. A humorista participa constantemente de programas de TV e eventos na Paraíba, tendo sido mestre de cerimônia da maior festa de São João do Mundo, em Campina Grande, entre outras atividades.
A paixão pela comédia e o despojamento da humorista, fazem com que ela seja cada vez mais conhecida, ganhando diariamente centenas de novos fãs, acumulando em suas redes sociais. Com todo esse sucesso, Scarlat deu mais um grande passo em sua carreira, iniciando uma turnê pelo Brasil com seu stand up, que além de Ribeirão Preto passará também por Fortaleza, São Paulo e Salvador.
Trazendo a cultura nordestina para o palco, em “NUNCA TIVE NADA DISSO”, Scarlat divide com o público histórias e perrengues que passou na vida, trazendo histórias vividas no sítio de sua avó, com relatos reais de “Dona Sivirina”, mãe de Scarlat, com seu jeito descontraído de ser, arrancando muitas risadas da plateia.
O show NUNCA TIVE NADA DISSO acontecerá às 20 horas no Teatro Santarosa que está localizado na Praça Rotary Club, 325 - City Ribeirão. Os ingressos custam R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada) e estão disponíveis para compra no Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/nunca-tive-nada-disso/1987818) .
Sesc Ribeirão apresenta Duo Àvuà, com show do álbum Percorrer em Nós
postado por Kléber Fernandees
Formado por Bruna Black e Jota.Pê, o Duo Àvuà une dois universos artísticos distintos e complementares.
O auditório do Sesc Ribeirão Preto recebe o show intimista do Duo Àvuà. O duo nasceu da junção de dois universos artísticos distintos e complementares. Conduzindo uma sonoridade orgânica com traços eletrônicos, unido às rítmicas africanas gravadas pelo percussionista e baterista Kabé Pinheiro. Com sucessos como "Conte Comigo", "Comum", e "Abrigo", a dupla traz para Ribeirão uma apresentação que tem o afeto como instrumento de revolução, evidenciando as mais diversas formas de amor, com muito swing e sorriso no rosto, como em seu mais recente single, "Girassol" que fala sobre amor, respeito e futuro a dois.
O show Duo Àvuà acontece no dia 15/6, quinta, às 20h, no Auditório. Os ingressos estão disponíveis para venda na bilheteria do Sesc Ribeirão.
SERVIÇO
Show Duo Àvuà
Data: quinta (15/6), às 20h.
Local: Auditório - Sesc Ribeirão Preto – Centro.
Ingressos: R$25 (inteira)/ R$12,50 (estudantes, aposentados, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, servidor de escola pública com comprovante) / R$7,50 (credencial plena).
Venda na bilheteria do Sesc Ribeirão a partir de 07/6, às 17h.
Horário de funcionamento da bilheteria: terça à sexta, das 13h às 21h30; sábado, domingos e feriados, das 9h30 às 18h no Sesc Ribeirão Preto.
Classificação indicativa: 12 anos
Financiado pelo Fundo Municipal de Cultura de Ribeirão Preto (FMC-RP), projeto “Poetiza!” oferecerá oficinas de poesia e sarau para jovens de 17 a 18 anos do Marista Escola Social Irmão Rui. As atividades são exclusivas para os alunos e acontecem entre os dias 14 e 15 de junho
Alunos do 3º ano do ensino médio do Marista Escola Social Ir. Rui, em Ribeirão Preto, participam no mês de junho do “Poetiza!”, um projeto de incentivo à produção de poemas e formação de novos leitores em regiões periféricas da cidade. Idealizado pela produtora cultural Vanessa Cicilini, o “Poetiza!” irá oferecer duas oficinas nos dias 14/6 (19h) e 15/6 (19h30), para cerca de 30 estudantes da escola social, que oferece educação básica gratuita, desde os anos iniciais do ensino fundamental até o ensino médio, além de projetos de jornada ampliada com crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. As atividades são gratuitas.
As oficinas de poesia serão ministradas pelo arte-educador, músico, escritor e poeta, Fabricio Bispo. Autor de cinco livros, ele é também fundador e idealizador do Sarau na Praça XV, que acontece em Ribeirão Preto há mais de seis anos, cofundador do Xapa na Ideia (grupo de arte-educadores) e cofundador do projeto Sarau na Quarentena; entre outros projetos.
Segundo a criadora do “Poetiza!”, Vanessa Cicilini, a ideia das oficinas de poesia surgiu de um desejo em levar literatura, arte e cultura para diversos espaços de Ribeirão Preto. “O projeto surgiu para possibilitar que jovens da comunidade tenham contato direto com literatura e poesia e que possam se enxergar através das obras e dos autores ali apresentados”.
A produtora cultural espera também empoderar os jovens através da literatura, apresentando poetas que os representem. “Queremos quebrar paradigmas em relação à poesia. Queremos que os jovens possam levar literatura para suas casas, famílias, para as ruas, para sua a comunidade. Nossa principal proposta é desenvolver o hábito da leitura e despertar, em cada participante do projeto, o desejo de ser escritor”, destaca.
“A parceria contribui para o trabalho da nossa escola, que tem priorizado no currículo muitas ações e projetos que visam desenvolvimento de letramento literário e formação de uma comunidade estudantil leitora e crítica”, destaca a diretora do Marista Escola Social Ir. Rui, em Ribeirão Preto, Neuzita de Paula Soares.
O projeto “Poetiza!” tem financiamento do Fundo Municipal de Cultura de Ribeirão Preto (FMC-RP).
Durante um Sarau, participantes apresentam suas poesias
No dia 15 de junho - último dia do projeto, das 21h20 às 22h40, será realizado o Sarau Poetiza!”, com Fabricio Bispo, Kamila Andrade e com os jovens que participaram das oficinas. No encontro, os participantes poderão recitar suas produções autorais e também de outros poetas.
As oficinas e o Sarau Poetiza integrarão as atividades da Semana Cultural, projeto desenvolvido pela área de linguagens do Marista Escola Social Ir. Rui.
SERVIÇO
Oficinas de poesia, com Fabricio Bispo
Datas: 14 de junho às 19h | 15 de junho de 2023 às 19h30
Local: Marista Escola Social Ir. Rui
Atividade exclusiva para alunos
Sarau Poetiza! com Fabricio Bispo e Kamila Andrade
Data: 15 de junho de 2023
Horário: 21h20 às 22h40
Local: Marista Escola Social Ir. Rui
Atividade exclusiva para alunos
Museu do Ipiranga inicia cobrança de ingressos e estende horário de visitação
postado por Kléber Fernandees
A partir do dia 13 de junho, o Museu do Ipiranga passa a cobrar entrada e a abrir uma hora mais cedo para visitação. O ingresso vai custar R$ 30,00 a inteira, com extensa política de meia entrada e gratuidade para diversos tipos de público (confira abaixo). A entrada será franca todas as quartas-feiras, no primeiro domingo do mês – a partir de julho – e nos feriados do Dia da Independência (07/09) e Aniversário de São Paulo (25/01).
As vendas serão abertas mensalmente na plataforma Sympla, sempre na última sexta-feira do mês anterior. Excepcionalmente neste mês, quando entra em vigor a cobrança de ingresso, o lote será liberado para compra no próximo dia 12 de junho, a partir das 17h. Os ingressos gratuitos para as quartas-feiras e para o primeiro domingo do mês só poderão ser retirados presencialmente, com distribuição sujeita a lotação. Outra novidade a partir do dia 13 de junho é a extensão do horário de visitação do Museu, que passa a abrir às 10h, com fechamento mantido para as 17h.
Desde sua reabertura, em 7 de setembro de 2022, o Museu do Ipiranga já recebeu gratuitamente cerca de 500 mil pessoas, que puderam desfrutar de seus novos espaços e exposições. Nesse período, foram apresentadas 12 exposições – 11 de longa duração, ainda em cartaz, e uma mostra temporária. As de longa duração são divididas em dois eixos temáticos: “Para entender a sociedade” e “Para entender o Museu”. A exposição de curta duração, Memórias da Independência, pôde ser visitada entre janeiro e março de 2023.
No total, nossas exposições reúnem mais de 3.000 itens pertencentes ao acervo do Museu. A maior parte dos objetos data dos séculos 19 e 20, mas há itens mais antigos, que remontam ao Brasil colonial. As mostras contemplam pinturas, esculturas, objetos, móveis, moedas, documentos textuais, fotografias, objetos em tecido e madeira que trazem discussões sobre a sociedade brasileira, desde a esfera íntima da casa até a vida social, e sobre o próprio museu, suas atribuições e funcionamento.
O novo espaço expositivo do Museu abrange todas as áreas do Edifício-Monumento, incluindo áreas antes sem acesso ao público, e outras que não existiam. Desta forma, a área de exposições triplicou, passando de 12 para 49 salas expositivas, o que significa um número recorde de acervos do Museu expostos. O circuito conta com 70 peças multimídia, salas imersivas, espaços interativos e acessibilidade, com cerca de 390 recursos multissensoriais disponíveis para todos os públicos, como telas táteis, maquetes e réplicas ampliadas de diversos itens do acervo.
GRATUIDADE
● Comunidade USP (servidores, professores e alunos);
● Menores de 6 anos;
● Professores e estudantes da rede de ensino público, e de instituições sociais sem finalidades lucrativas que atuam com pessoas com deficiência e/ou em situação de vulnerabilidade social quando em visita em grupo agendada;
● Servidores da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Técnico-Científica, em atividade e seus familiares (*).
● Membros ativos do ICOM;
● Guias de turismo credenciados.
(*) O policial deverá apresentar seu último holerite, acompanhado de documento de identificação. Serão considerados familiares, o cônjuge ou companheira (o), os filhos e menores tutelados ou sob guarda, mediante comprovação documental. Para que os familiares tenham acesso ao benefício, é necessária a presença do titular do direito da gratuidade.
MEIA ENTRADA
● Estudantes (ensino público e privado);
● Idosos (+60 anos);
● Pessoas com deficiência e seu acompanhante, quando necessário;
● Jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes com apresentação do ID Jovem;
● Professores, coordenadores, diretores, supervisores e profissionais do quadro de apoio da rede pública de ensino.
Museu do Ipiranga - USP
Entrada pela R. dos Patriotas, nº 20.
Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 17h (última entrada às 16h)
Fechamento para o público às segundas-feiras.
Ingresso: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada)
Vendas pelo site: o lote de ingressos para o mês todo será disponibilizado na plataforma Sympla no dia 12/6, às 17h. A partir de julho, os ingressos serão disponibilizados sempre na sexta-feira do mês anterior.
Bilheteria: funcionamento de terça a domingo, das 9h às 17h para venda de ingressos com pagamento no dinheiro, cartão de crédito ou débito.
Entrada gratuita para todos os públicos: às quartas-feiras e no primeiro domingo do mês – a partir de julho – e nos feriados do Dia da Independência (07/09) e Aniversário de São Paulo (25/01). Retirada de ingressos gratuitos direto na bilheteria, por ordem de chegada e sujeito a lotação.
Mais informações no site ou na bilheteria do Museu.
Livro de fantasia para jovens debate sobre justiça e bondade
postado por Kléber Fernandees
A mesma luz que salva também pode destruir o mundo?
Em "Blue Light", Camila do Carmo Falcão envolve os leitores em uma história de fantasia com segredos monárquicos, poderes sobrenaturais e confrontos com as trevas personificadas
Imagine acordar em um dia qualquer sem nenhuma lembrança sobre sua vida. Você não se recorda do próprio nome, nem sequer tem certeza se é humano. Todas as informações que possui são uma carta com uma frase misteriosa, uma coroa dentro da bolsa e o fato de ser invisível para outras pessoas. A personagem autodenominada Aurora, do livro Blue Light, de Camila do Carmo Falcão, precisa desvendar os enigmas da própria existência a partir desses elementos fragmentados e aparentemente sem relações entre si.
A protagonista se encontra na década de 2050, em Skylight, uma metrópole moderna governada por uma família real que não costuma aparecer em público. Nesta cidade com milhares de habitantes, ela coloca a coroa na cabeça pela primeira vez e ilumina-se por inteiro, causando uma comoção entre os moradores que acreditam estar na presença de um anjo.
Assustada e com roupas destruídas, Aurora busca um lugar para se refugiar e encomendar novas peças de vestuário. É assim que seu caminho cruza o de Dominique, um jovem e humilde costureiro responsável por produzir vestimentas para a população pobre. Os dois se unem para desvendar os mistérios por trás da existência da personagem, mas ele também esconde grandes segredos sobrenaturais.
Por que eu tenho que salvar o reino? A mesma sensação estranha de antes me sobreveio, era uma sensação de ter o dever de fazer o que era certo. Algo parecia estar me atraindo para o castelo. Passei pelos muros, pelos guardas e me vi de frente para a grande porta de vidro! Como entrar? Então vi novamente aquela garota, seja lá quem fosse ela, era a minha única chance de entrar. (Blue Light, pg. 63)
Compromissada com sua ética, e após descobrir seus poderes mágicos para controlar a luz, a protagonista vai enfrentar uma gangue prestes a atacar os membros da realeza, a corrupção institucionalizada da polícia e uma figura semelhante a ela, mas que é a personificação das trevas. A trama, porém, não acaba nesta obra: a autora planejou uma saga de sete livros denominada “Luzes Brilhantes”.
Com uma escrita fluida, capítulos curtos, ilustrações complementares à história e detalhes que dão pistas sobre as próximas reviravoltas, Camila do Carmo Falcão deixa os leitores atentos até a última página. Blue Light é uma fantasia cristã, que utiliza os preceitos religiosos para abordar temas como moralidade, bondade e justiça. Mas é uma obra para todos os públicos, porque apresenta esses elementos de forma implícita, como a questão dos anjos. “O livro leva uma mensagem universal de forma divertida, cheia de aventuras e ensinamentos para toda a vida”, explica a autora.
FICHA TÉCNICA
Título: Blue Light
Autora: Camila do Carmo Falcão
ISBN: B0BVGGMJ1
Páginas: 82
Preço: R$ 79,97 (físico) e R$ 34,90 (e-book)
Onde comprar: Amazon
Grupo Rodonaves arrecada mais de 30 mil absorventes em campanha voltada para o combate da pobreza menstrual
postado por Kléber Fernandees
As doações foram concluídas no dia 31 de maio e serão destinadas a entidades que lutam pela dignidade de meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade social
O Grupo Rodonaves, um dos principais nomes do setor de transportes do país, arrecadou mais de 30 mil absorventes na última semana. A campanha foi realizada em todas as unidades da empresa, localizadas em diversas regiões do país, como parte das comemorações do Dia do Abraço (22 de maio). Na ação, cada abraço foi contabilizado por meio de um contador e convertido em uma grande doação de absorventes para entidades que atendem mulheres em situação de vulnerabilidade social, enfrentando a triste realidade da pobreza menstrual.
No total, foram contabilizados 15.124 abraços, que resultaram em absorventes doados através do grupo Colaboradores do Bem, formado por voluntários do Grupo Rodonaves. Esses absorventes foram destinados a entidades como a Sobre Nós, uma iniciativa liderada por mulheres que luta pela dignidade menstrual. Além disso, a empresa dobrou a doação, totalizando 30.248 absorventes. A comunidade e colaboradores também doaram cerca de 4 mil absorventes em todas as unidades, alcançando um total de 34.245 absorventes.
"Acreditamos que um futuro sustentável e justo será alcançado quando tivermos equidade, e isso passa pela questão de gênero, claro. Todas as mulheres merecem ter as mesmas oportunidades, por isso, como parte de um dos compromissos ligados a agenda de ESG do Grupo Rodonaves, encontramos uma forma de apoiar essa causa”, afirma Vera Naves, vice-presidente do Grupo Rodonaves.
Pesquisas mostram que há um grande número de meninas e mulheres em todo o país que enfrentam condições precárias de higiene no período menstrual, o que gera muitos impactos negativos, como a ausência frequente dessas jovens afetadas pelo problema na escola. Uma pesquisa da marca Always aponta que uma em cada quatro garotas brasileiras já faltou à aula por estar menstruada e não ter acesso a produtos de higiene adequados.
"Tenho muito orgulho de nossos colaboradores e sinto-me honrada em poder contribuir, por meio das iniciativas do Grupo Rodonaves, para diversas questões sociais. Acreditamos que, com a ajuda de todos, podemos gerar impacto positivo na vida das pessoas", conclui Vera Naves.
"Histórias para mães dormirem" - Leitura para mães e pais que desejam uma boa noite de sono
postado por Kléber Fernandees
"Histórias para mães dormirem" coloca em evidência os diversos sentimentos da maternidade, desde as preocupações com as crianças até a saudade dos filhos adultos
Quantas mães ficam acordadas durante as madrugadas, preocupadas com os filhos e sobrecarregadas com as demandas da família? Alzira Souza Umbelino Cardillo escreveu o livro Histórias para mães dormirem para essas mulheres serem acolhidas com narrativas aconchegantes antes de adormecerem e terem uma noite de sono tranquila.
Em 18 contos, a autora dá voz a diferentes perspectivas femininas para mostrar a diversidade dos sentimentos da maternidade. Através de textos curtos e momentos simples, a escritora aborda as frustrações, os medos e as alegrias de ser mãe nas mais variadas fases da vida delas e dos filhos. Também apresenta múltiplos pontos de vista e contextos, das relações familiares no meio urbano até nas cidades do interior.
Em “Aconchego”, por exemplo, uma personagem percebe as grandes diferenças entre duas gerações ao deixar sua filha passear no shopping com os amigos sem a presença de adultos pela primeira vez. No início, a garota sente vergonha das interações amorosas da matriarca, mas depois ambas percebem que esse carinho ainda é necessário em períodos de tensão.
Mais que quando nadava nos rios de menina, Joãozinho. Eu me sinto é flutuando
pelo firmamento com meu rabo de cavalo da meninice jogado para os lados, ao vento,
pertença do criador, Deus meu, feito o astronauta que vi na televisão... Vocês ganharam
a vida pelo mundo afora, mas, quando voltam para casa, como aqui e agora, quem
ganha o universo sou eu. (Histórias para mães dormirem, pg. 21)
Já em “Astronauta”, a protagonista fica feliz quando todas as suas crianças, agora adultos com suas próprias carreiras, retornam ao interior em que nasceram para passar um tempo com os pais. Por outro lado, no conto “Bordado”, a escritora destaca como esse distanciamento da família pode acarretar no abandono de memórias e vivências importantes durante o crescimento.
Histórias para mães dormirem é dedicado às mães, mas também é um livro a todos que, ao final do dia, querem se entreter com textos para esquecer os problemas cotidianos. Alzira define: “Os contos são leves, despretensiosos e singelos; são um convite ao descanso e ao repouso; são uma oferta de dose suave e prazerosa de entretenimento e emoção que toda mãe merece experimentar”.
FICHA TÉCNICA
Título: Histórias para mães dormirem
Autor: Alzira Souza Umbelino Cardillo
Editora: Conhecimento
ISBN: 978-65-86529-86-9
Páginas: 90
Preço: R$ 35
Onde comprar: Amazon | Estante Virtual
Exposições "Afetos Dissidentes" e "Queer Angola" abrem as portas de palacete da Paulista para a comunidade
postado por Kléber Fernandees
Entidades se unem para apresentar a maior exibição internacional de arte contemporânea LGBT+ realizada até hoje em São Paulo
O Palacete Franco de Mello, construído em 1905, na primeira fase residencial da Avenida Paulista, vai abrigar, neste Mês do Orgulho LGBT+ duas exposições alusivas ao período: “Afetos Dissidentes” e “Queer Angola”, numa iniciativa conjunta de quatro entidades, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o The Queer Museum, a Diversa Arte e Cultura, e a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), trazendo artistas dos 5 continentes com suas visões do universo LGBT+ em seus países.
O Projeto
A partir deste ano, o Palacete Franco de Mello vai abrigar o projeto de um centro internacional para promover a cultura e a diversidade, numa iniciativa que partiu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo em sua nova gestão. Após anos fechado e com sua integridade ameaçada, o palacete, joia rara arquitetônica da avenida mais importante da cidade, finalmente abrirá suas portas ao público.
Esse centro internacional será integrado ao circuito artístico, turístico e cultural da Paulista, que já conta com museus e galerias reconhecidos mundialmente, com essa ação assinalando também o começo dos trabalhos de restauração do referido casarão centenário. As obras de recuperação do palacete devem estar concluídas em 2024, contribuindo para a preservação do patrimônio arquitetônico, proporcionando visibilidade às diversas minorias, gerando empregos e se tornando um ponto de referência internacional para a arte, cultura e respeito à diversidade.
A entrada e visita são gratuitas, tendo ainda a possibilidade de visitas guiadas por monitores especializados pelo interior da casa perante agendamento.
As Exposições
Um espaço temporário será montado anexo ao palacete, exibindo as exposições "Afetos Dissidentes: a diversidade sexual na arte contemporânea” e “Queer Angola”, contando com a participação de 11 artistas de países como Angola, Brasil, Espanha, México, Polônia, Reino Unido, Tailândia, entre outros, e mostrando um panorama do trabalho e da situação atual dos artistas LGBT+ ao redor do globo.
Em várias partes do mundo, especialmente em continentes e países totalitários e teocracias, a arte se tornou uma ferramenta de protesto que confronta instituições e indivíduos tradicionalistas, nos quais a dissidência muitas vezes não encontra espaços nem visibilidade. A arte desempenha um papel fundamental como meio de expressão para a humanidade. Foram os dissidentes sexuais que desenvolveram códigos e camuflagens, que conferiram complexidade e profundidade às expressões artísticas, para transmitir emoções que não podiam ser expressas de forma direta, e que também não podiam ser reprimidas. De Leonardo da Vinci até Andy Warhol, podemos observar como a expressão da dissidência sexual abriu caminho, mesmo em sociedades mais conservadoras.
Com apoio da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, a exposição ficará no entorno do Casarão Franco de Mello, do dia 11 de junho, dia da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, até o dia 28 de junho, Dia Mundial do Orgulho LGBT+.
"Afetos Dissidentes: a diversidade sexual na arte contemporânea"
Esse é o espírito de "Afetos Dissidentes: a diversidade sexual na arte contemporânea": exibir expressões artísticas que reivindicam as diversas sexualidades existentes no mundo, propondo a exibição expressões artísticas que representam as diversas sexualidades e identidades. As imagens criam um panorama da arte produzida pela nossa comunidade neste momento específico, compartilhando com o público os diálogos e códigos da arte contemporânea presentes no mundo.
O curador, Cheo González, nasceu durante a ditadura de Pinochet no Chile, onde a mídia era controlada por militares e figuras religiosas, este artista explora o confronto entre a comunicação oficial e a intervenção popular. Buscando recriar esse diálogo, ele exibe imagens em espaços públicos, para posteriormente recuperá-las, restaurá-las e modificá-las em seu estúdio. Em seguida, ele as coloca de volta nas ruas, com o objetivo de iniciar uma conversa com o coletivo anônimo.
“Queer Angola”
Já a exposição fotográfica “Queer Angola” retrata pessoas da comunidade LGBT+ do país, com imagens da campanha “Veja além do seu preconceito”, da Associação Íris Angola. São 12 fotografias de lésbicas, gays e pessoas trans angolanas em contextos e atitudes de empoderamento da comunidade no país.
As fotos, concebidas e coordenadas por Carlos Fernandes da Associação Íris Angola, traduzem a cultura angolana, nas roupas, nos tecidos, nas estampas, nas cores e nas pinturas faciais e corporais, e na atitude das pessoas fotografadas, que expressam sua coragem, num continente ainda marcado por muita censura, discriminação, violências e punições públicas.
Os Artistas
Anuwat Apimukmongkon: nascido em 1995, Trang, vive e trabalha no extremo sul da Tailândia. Ele se formou como Bacharel em Belas Artes pela Universidade Prince of Songkla, campus de Pattani no mesmo país. Através de colagens, mistura diversas técnicas descortinando a cultura tailandesa.
Carlos Fernandes: diretor executivo da Associação Íris Angola, criou e executou a campanha “Veja além do seu preconceito” que, como resultado, gerou a exposição Queer Angola, que já circulou no país de origem e no Brasil, passando por diversas cidades em ambos.
Daniel Torrent: espanhol, bacharel em História da Arte, Direção de Cinema e Belas Artes. Obteve os prêmios Junceda, Fundação Fita, Manuel António da Mota e CJBooks. Já expôs em Espanha, Itália, França, México e Nova Iorque. Sua obra transita entre uma masculinidade robusta e cenas de profunda afetividade.
David Jester: graduou-se como Bacharel em Belas Artes pela Virginia Commonwealth University e completou seus estudos de pós-graduação na Rutgers University, New Brunswick, NJ em 1996. Com cores vivas e vibrantes, suas imagens exalam sensualidade e vida.
Doug Blanchard: pós-graduado em pintura e história da arte, mora no Brooklyn, tem seu estúdio no Lower East Side de Manhattan e ensina arte no Bronx Community College/CUNY (EUA). Sempre em tons de cinza, traz Jesus para a realidade do mundo atual.
Fe Maidel: artista brasileira, psicóloga e ex-gestora do Programa Transcidadania, trabalha junto entidades públicas, privadas e sociedade civil, com foco no resgate e no apoio à comunidade LGBT+. Com desenhos e pinturas que registram os aspectos afetivos de sua transição, propõe ao público uma reflexão sobre o quanto a aceitação e o pertencimento são importantes para nossa comunidade.
Grzegorz Pieniak: nascido em 1994, estudou pintura na Academia de Belas Artes de Varsóvia. Ele é cofundador e membro da Otwarta Pracownia Eksperymentu e da Galeria Kaplica, ao lado de artistas como Piotr Wesołowski, Agata Słowak e Szawł Płóciennik.
Juliusz Lewandowski: nascido em 1977 em Varsóvia, é pintor autodidata e um dos poucos criadores de arte erótica na Polónia. Estreou-se como ilustrador das “Canções de Maldoror” de Lautréamont e das obras do Marquês de Sade. Uma parte importante de sua pintura são os fios autobiográficos que se tornam um pretexto para mostrar problemas universais da natureza humana.
Stuart Sandford: é um artista multidisciplinar baseado entre Londres (Inglaterra), Los Angeles (EUA) e Cidade do México (México) que trabalha com diferentes mídias, incluindo fotografia, escultura, pintura, imagem em movimento e instalação. Nessa mostra usa a Polaroid como principal ferramenta.
Zaida González: fotógrafa transfeminista e uma das autoras mais proeminentes da cena latino-americana contemporânea. Formou-se em Fotografia e é fundadora do coletivo Macrodosis. Vencedora do Prêmio Rodrigo Rojas de Negri e "Melhor Jovem Artista Estrangeiro" na Lituânia. É autora dos livros "Las novias de Antonio", "Recuérdame al morir con mi último latido" e "Zaida González de Guarda".
SERVIÇO
Exposições: “Afetos Dissidentes: a diversidade sexual na arte contemporânea” e “Queer Angola”.
Local: Casarão Franco de Mello – Av. Paulista, 1.919 – São Paulo (SP).
Data: de 11 a 28 de junho de 2023.
Entrada: gratuita.
Organização: Diversa Arte & Cultura.
Curadores: Cheo González, Franco Reinaudo, Leonardo Arouca e Stevan Lekitsch.
Diagramação: Alexander Yoo.
Artistas: Anuwat Apimukmongkon (Tailândia), Cheo González (Chile), Daniel Torrent (Espanha), David Jester (EUA), Doug Blanchard (EUA), Fe Maidel (Brasil), Grzegorz Pieniak (Polônia), Juliusz Lewandowski (Polônia), Stuart Sandford (Reino Unido), Zaida González (Chile).
Apoio: Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) e Governo do Estado de São Paulo – Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Possibilidade de visitas guiadas por monitores perante agendamento.
Informações: dac.org.br@gmail.com
Links: https://thequeermuseum.art - http://dac.org.br - https://paradasp.org.br
PS: ambas as exposições também estarão no dia 8 de junho, a partir das 10h na 22ª Feira Cultural da Diversidade LGBT no Memorial da América Latina em São Paulo (SP).
Exposições "Afetos Dissidentes" e "Queer Angola" abrem as portas de palacete da Paulista para a comunidade
postado por Kléber Fernandees
Entidades se unem para apresentar a maior exibição internacional de arte contemporânea LGBT+ realizada até hoje em São Paulo
O Palacete Franco de Mello, construído em 1905, na primeira fase residencial da Avenida Paulista, vai abrigar, neste Mês do Orgulho LGBT+ duas exposições alusivas ao período: “Afetos Dissidentes” e “Queer Angola”, numa iniciativa conjunta de quatro entidades, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o The Queer Museum, a Diversa Arte e Cultura, e a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), trazendo artistas dos 5 continentes com suas visões do universo LGBT+ em seus países.
O Projeto
A partir deste ano, o Palacete Franco de Mello vai abrigar o projeto de um centro internacional para promover a cultura e a diversidade, numa iniciativa que partiu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo em sua nova gestão. Após anos fechado e com sua integridade ameaçada, o palacete, joia rara arquitetônica da avenida mais importante da cidade, finalmente abrirá suas portas ao público.
Esse centro internacional será integrado ao circuito artístico, turístico e cultural da Paulista, que já conta com museus e galerias reconhecidos mundialmente, com essa ação assinalando também o começo dos trabalhos de restauração do referido casarão centenário. As obras de recuperação do palacete devem estar concluídas em 2024, contribuindo para a preservação do patrimônio arquitetônico, proporcionando visibilidade às diversas minorias, gerando empregos e se tornando um ponto de referência internacional para a arte, cultura e respeito à diversidade.
A entrada e visita são gratuitas, tendo ainda a possibilidade de visitas guiadas por monitores especializados pelo interior da casa perante agendamento.
As Exposições
Um espaço temporário será montado anexo ao palacete, exibindo as exposições "Afetos Dissidentes: a diversidade sexual na arte contemporânea” e “Queer Angola”, contando com a participação de 11 artistas de países como Angola, Brasil, Espanha, México, Polônia, Reino Unido, Tailândia, entre outros, e mostrando um panorama do trabalho e da situação atual dos artistas LGBT+ ao redor do globo.
Em várias partes do mundo, especialmente em continentes e países totalitários e teocracias, a arte se tornou uma ferramenta de protesto que confronta instituições e indivíduos tradicionalistas, nos quais a dissidência muitas vezes não encontra espaços nem visibilidade. A arte desempenha um papel fundamental como meio de expressão para a humanidade. Foram os dissidentes sexuais que desenvolveram códigos e camuflagens, que conferiram complexidade e profundidade às expressões artísticas, para transmitir emoções que não podiam ser expressas de forma direta, e que também não podiam ser reprimidas. De Leonardo da Vinci até Andy Warhol, podemos observar como a expressão da dissidência sexual abriu caminho, mesmo em sociedades mais conservadoras.
Com apoio da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, a exposição ficará no entorno do Casarão Franco de Mello, do dia 11 de junho, dia da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, até o dia 28 de junho, Dia Mundial do Orgulho LGBT+.
"Afetos Dissidentes: a diversidade sexual na arte contemporânea"
Esse é o espírito de "Afetos Dissidentes: a diversidade sexual na arte contemporânea": exibir expressões artísticas que reivindicam as diversas sexualidades existentes no mundo, propondo a exibição expressões artísticas que representam as diversas sexualidades e identidades. As imagens criam um panorama da arte produzida pela nossa comunidade neste momento específico, compartilhando com o público os diálogos e códigos da arte contemporânea presentes no mundo.
O curador, Cheo González, nasceu durante a ditadura de Pinochet no Chile, onde a mídia era controlada por militares e figuras religiosas, este artista explora o confronto entre a comunicação oficial e a intervenção popular. Buscando recriar esse diálogo, ele exibe imagens em espaços públicos, para posteriormente recuperá-las, restaurá-las e modificá-las em seu estúdio. Em seguida, ele as coloca de volta nas ruas, com o objetivo de iniciar uma conversa com o coletivo anônimo.
“Queer Angola”
Já a exposição fotográfica “Queer Angola” retrata pessoas da comunidade LGBT+ do país, com imagens da campanha “Veja além do seu preconceito”, da Associação Íris Angola. São 12 fotografias de lésbicas, gays e pessoas trans angolanas em contextos e atitudes de empoderamento da comunidade no país.
As fotos, concebidas e coordenadas por Carlos Fernandes da Associação Íris Angola, traduzem a cultura angolana, nas roupas, nos tecidos, nas estampas, nas cores e nas pinturas faciais e corporais, e na atitude das pessoas fotografadas, que expressam sua coragem, num continente ainda marcado por muita censura, discriminação, violências e punições públicas.
Os Artistas
Anuwat Apimukmongkon: nascido em 1995, Trang, vive e trabalha no extremo sul da Tailândia. Ele se formou como Bacharel em Belas Artes pela Universidade Prince of Songkla, campus de Pattani no mesmo país. Através de colagens, mistura diversas técnicas descortinando a cultura tailandesa.
Carlos Fernandes: diretor executivo da Associação Íris Angola, criou e executou a campanha “Veja além do seu preconceito” que, como resultado, gerou a exposição Queer Angola, que já circulou no país de origem e no Brasil, passando por diversas cidades em ambos.
Daniel Torrent: espanhol, bacharel em História da Arte, Direção de Cinema e Belas Artes. Obteve os prêmios Junceda, Fundação Fita, Manuel António da Mota e CJBooks. Já expôs em Espanha, Itália, França, México e Nova Iorque. Sua obra transita entre uma masculinidade robusta e cenas de profunda afetividade.
David Jester: graduou-se como Bacharel em Belas Artes pela Virginia Commonwealth University e completou seus estudos de pós-graduação na Rutgers University, New Brunswick, NJ em 1996. Com cores vivas e vibrantes, suas imagens exalam sensualidade e vida.
Doug Blanchard: pós-graduado em pintura e história da arte, mora no Brooklyn, tem seu estúdio no Lower East Side de Manhattan e ensina arte no Bronx Community College/CUNY (EUA). Sempre em tons de cinza, traz Jesus para a realidade do mundo atual.
Fe Maidel: artista brasileira, psicóloga e ex-gestora do Programa Transcidadania, trabalha junto entidades públicas, privadas e sociedade civil, com foco no resgate e no apoio à comunidade LGBT+. Com desenhos e pinturas que registram os aspectos afetivos de sua transição, propõe ao público uma reflexão sobre o quanto a aceitação e o pertencimento são importantes para nossa comunidade.
Grzegorz Pieniak: nascido em 1994, estudou pintura na Academia de Belas Artes de Varsóvia. Ele é cofundador e membro da Otwarta Pracownia Eksperymentu e da Galeria Kaplica, ao lado de artistas como Piotr Wesołowski, Agata Słowak e Szawł Płóciennik.
Juliusz Lewandowski: nascido em 1977 em Varsóvia, é pintor autodidata e um dos poucos criadores de arte erótica na Polónia. Estreou-se como ilustrador das “Canções de Maldoror” de Lautréamont e das obras do Marquês de Sade. Uma parte importante de sua pintura são os fios autobiográficos que se tornam um pretexto para mostrar problemas universais da natureza humana.
Stuart Sandford: é um artista multidisciplinar baseado entre Londres (Inglaterra), Los Angeles (EUA) e Cidade do México (México) que trabalha com diferentes mídias, incluindo fotografia, escultura, pintura, imagem em movimento e instalação. Nessa mostra usa a Polaroid como principal ferramenta.
Zaida González: fotógrafa transfeminista e uma das autoras mais proeminentes da cena latino-americana contemporânea. Formou-se em Fotografia e é fundadora do coletivo Macrodosis. Vencedora do Prêmio Rodrigo Rojas de Negri e "Melhor Jovem Artista Estrangeiro" na Lituânia. É autora dos livros "Las novias de Antonio", "Recuérdame al morir con mi último latido" e "Zaida González de Guarda".
SERVIÇO
Exposições: “Afetos Dissidentes: a diversidade sexual na arte contemporânea” e “Queer Angola”.
Local: Casarão Franco de Mello – Av. Paulista, 1.919 – São Paulo (SP).
Data: de 11 a 28 de junho de 2023.
Entrada: gratuita.
Organização: Diversa Arte & Cultura.
Curadores: Cheo González, Franco Reinaudo, Leonardo Arouca e Stevan Lekitsch.
Diagramação: Alexander Yoo.
Artistas: Anuwat Apimukmongkon (Tailândia), Cheo González (Chile), Daniel Torrent (Espanha), David Jester (EUA), Doug Blanchard (EUA), Fe Maidel (Brasil), Grzegorz Pieniak (Polônia), Juliusz Lewandowski (Polônia), Stuart Sandford (Reino Unido), Zaida González (Chile).
Apoio: Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) e Governo do Estado de São Paulo – Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Possibilidade de visitas guiadas por monitores perante agendamento.
Informações: dac.org.br@gmail.com
Links: https://thequeermuseum.art - http://dac.org.br - https://paradasp.org.br
PS: ambas as exposições também estarão no dia 8 de junho, a partir das 10h na 22ª Feira Cultural da Diversidade LGBT no Memorial da América Latina em São Paulo (SP).
Após anos de estudos, pesquisas e laboratório, buscando a excelência em cada detalhe artístico e musical, idealizado pelos empresários Valéria Nani e Valter Noguera da NN PRODUÇÕES ARTÍSTICAS, chega ao cenário nacional o espetáculo ABBA + BEE GEES “ENCONTRO”
UM ESPETÁCULO QUE RETRATA O QUE SERIA O ENCONTRO DE DUAS DAS MAIORES BANDAS DISCO DOS ANOS 60,70,E 80. ABBA + GEE GEES “ENCONTRO”, TEM A PARTICIPAÇÃO DAS BANDAS ABBA MAJESTÄT E BEE GEES WAY, BANDAS RENOMADAS PRESENTE NO CIRCUITO DE SHOWS EM TODO TERRITÓRIO BRASILEIRO, REFERENCIA NO SEGUIMENTO TRIBUTO, E JUNTOS SOMAM MAIS DE 500 APRESENTAÇÕES.
ABBA + BEE GEES “ENCONTRO”, um espetáculo que promete embarcar o público numa viagem emotiva, encantando por excelência todo seu público, desde os mais experientes que tiveram a oportunidade de vivenciar o auge dessas duas bandas, até mesmo as novas gerações que aprenderam a admirar as músicas, e por que não dizer, hinos dessas que foram duas das maiores bandas POP DE TODOS OS TEMPOS. Em qualquer show tributo a atenção aos detalhes é pré-requisito, sendo assim, absolutamente, nada foi deixado ao acaso, produzindo sim, o último grau de autenticidade, para que cada linha vocal e instrumental, seja executado ao vivo, em toda a sua plenitude. Mais que um espetáculo, uma homenagem, a essência ABBA / BEE GEES para você !!!!
30 de Junho 20h – THEATRO PEDRO II
Plateia e Frisa (térreo em frente ao palco): R$ 150 inteira e R$ 75 meia-entrada
Balcão Nobre (1º andar): R$ 110 inteira e R$ 55 meia-entrada
Balcão Simples (2° andar): R$ 90 inteira e R$ 45 meia-entrada
João Rock celebra 20 anos com 70 mil pessoas, muita música e encontros nos palcos
postado por Kléber Fernandees
Festival em Ribeirão Preto/SP recebeu 32 bandas no último sábado, 3 de junho
Com shows memoráveis, encontros emocionantes, referências à brasilidade e homenagens para lendas da música nacional, o João Rock 2023 conseguiu entregar uma edição histórica. Celebrando seus 20 anos, o festival recebeu mais de 70 mil pessoas em quase 14 horas de música ininterruptas, com apresentação de 32 bandas em quatro palcos, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto/SP.
Para os amantes da música, o evento ofereceu uma variedade de gêneros e estilos, passando pelo rock clássico até as batidas de pop e MPB. Os encontros e shows com convidados especiais ajudaram a criar uma atmosfera de celebração coletiva.
Palco João Rock
A grande final da Batalha de Rimas abriu a programação do Palco João Rock, que pela primeira vez em seus 20 anos de história recebeu uma atração do tipo com renomados MCs de todo o país em improvisações repletas de criatividade.
Na sequência, a banda campeã do Concurso de Bandas do João Rock, a capixaba Lane, foi a primeira a se apresentar no palco que também recebeu Gilsons, Capital Inicial, Pitty, Ira, Baiana System, COM 22, Emicida, Planet Hemp, e L7nnon, Felipe Ret e Djonga que fecharam o evento já na madrugada de domingo (4), cantando no meio do público.
“O João Rock prova a cada ano que se pode construir um festival incrivelmente f* com um line-up nacional”, definiu o rapper Emicida, em um show com convidados.
Encontros
Marca registrada do festival, a edição comemorativa dos 20 anos promoveu emocionantes encontros no palco. Emicida fez um show memorável, em que tocou flauta, fez onda de luz com o público, emocionou e recebeu os convidados Rashid, Marcos Valle e Drik Barbosa, que acompanhou o artista em “Sujeito de Sorte”, de Belchior.
“Embora seja suspeito para falar, esse show foi emocionante, um dos mais bonitos que já montamos”, declarou Emicida, que foi ovacionado pelo público.
A banda Planet Hemp fez um show eletrizante com a turnê “Jardineiros”. O repertório incluiu canções como “Distopia”, "Taca Fogo", "Dig Dig Dig", "Deisdazseis" e "Contexto" com a participação especial do cantor, compositor e instrumentista Marcos Valle ao piano, que foi aplaudido pelo público.
A banda de Marcelo D2 e BNegão ainda fez menção aos saudosos Chico Science e Chorão e levou de surpresa, para uma breve aparição no palco, Badauí, do CPM 22.
Já a última apresentação João Rock 2023 reuniu no palco L7nnon e Filipe Ret, em um show que empolgou o público e contou com a participação de outros artistas, como TOKIODK, Camila Zasoul e Djonga, que comemorou seu aniversário no festival com direito à festa, parabéns e bolo na cara no palco.
Com a plateia lotada, L7nnon, Filipe Ret e Djonga desceram do palco e abriram uma roda no meio do público, encerrando a edição histórica do festival.
Estrutura e novidades
Na celebração de 20 anos, o João Rock inovou em estrutura, ampliou a área chegando a 160 mil metros quadrados, recebeu dezenas de ativações de marca, levou diversão com roda gigante, tirolesa, parede de escalada e pista de skate, com a presença de skatista Mineirinho e fez a estreia de um novo palco, o Aquarela que reuniu apenas atrações femininas: Majur, Marina Sena, Flora Matos, além de Manu Gavassi e Ana Carolina com homenagens emocionantes para Rita Lee e Cássia Eller e defesa de pautas femininas.
“Não sei o que dizer, apenas sentir”, declarou emocionada Manu Gavassi, ao ser aclamada pelo público.
Representando a brasilidade do João Rock, o Nordeste se fez presente ao reunir no Palco Brasil as lendas Zé Ramalho, Alceu Valença e Gilberto Gil. Antes, o mesmo palco em edição especial “Lendas Vol.1” recebeu Tom Zé e Mutantes. O público agradeceu, cantando, dançando e ovacionando os artistas.
O palco Fortalecendo a Cena também foi destaque recebendo o público com apresentações de Hyperanhas, Borges, Tasha & Tracie, Major RD e Don L.
Arte de rua e homenagem
Como marco da edição histórica, o festival ainda ganhou um painel exclusivo desenvolvido pelo paulista Elvis Mourão, artista do grafite reconhecido em diversas premiações internacionais e exposições que criou ao vivo enquanto os shows rolavam.
Shopping Iguatemi Ribeirão Preto traz para a cidade o projeto Lacre essa Ideia
postado por Kléber Fernandees
Iniciativa com a ONG Turma do Jiló recolhe lacres de latas de alumínio para serem transformados em cadeiras de rodas para crianças com deficiência de escolas públicas
Sempre buscando dar visibilidade a causas relevantes, o Iguatemi Ribeirão Preto se uniu à Turma do Jiló, ONG que atua na promoção de ações para fomentar a educação inclusiva e a diversidade em escolas e empresas, e traz o projeto Lacre essa Ideia para a cidade do interior de São Paulo. A iniciativa estimula a coleta de lacres de latas de alumínio, que são convertidos em recursos financeiros para aquisição e doação de cadeiras de rodas com medidas adaptadas para crianças com deficiência.
O projeto busca engajar a sociedade em um ato simples, mostrando que destacar e doar o lacre das latinhas tem um impacto relevante. “Poder levar para nossos clientes projetos como o Lacre essa Ideia é motivo de muito orgulho. A iniciativa tem uma função ambiental e social importante, pois estimula o descarte correto dos lacres, todos destinados à reciclagem, e permite aos nossos clientes colaborem para a inclusão de uma forma muito fácil. Nossa ideia é fortalecermos cada vez mais essa parceria com a Turma do Jiló e expandirmos o projeto para outros shoppings da Iguatemi ao longo do ano”, comenta Vivian Broge, Diretora de Recursos Humanos da Iguatemi.
A partir do dia 01/06, os clientes poderão deixar os lacres no posto de coleta especialmente montado na Praça de Alimentação, no piso térreo. Todo o material arrecadado será repassado para empresas de reciclagem, que compram os lacres. Com o valor, a Turma do Jiló adquire cadeiras de rodas adaptadas, que são ajustáveis ao crescimento e à necessidade das crianças, além de proporcionar mais conforto que as cadeiras de rodas tradicionais. As cadeiras são doadas a crianças com deficiência em idade escolar que frequentam escolas públicas em São Paulo e estão na lista de espera da Turma do Jiló.
O Lacre essa Ideia foi criado pela Turma do Jiló em 2017. Desde então, já foram recolhidas cerca de oito toneladas de lacres de latas de alumínio, revertidas em mais de 50 cadeiras de rodas adaptáveis doadas para crianças em todo o estado de São Paulo. Para comprar uma cadeira são necessários, em média, 1,25 milhão de lacres, que equivalem a 500 garrafas pets de dois litros cheias do material.
"O Lacre essa Ideia tem o objetivo de promover a inclusão e a Turma do Jiló ajuda a melhorar a vida de crianças com deficiência ou com dificuldades de locomoção. É uma ação simples para nós e que faz muita diferença para quem precisa. Contar com a parceria do Iguatemi Ribeirão Preto nesta jornada reforça como é possível formar um círculo virtuoso pensando no próximo", diz Carolina Videira, fundadora da Turma do Jiló.
Hashtag: #lacreestaideiaIGUATEMI
João Rock: projeto de acessibilidade garante inclusão no festival
postado por Kléber Fernandees
Evento, que acontece dia 03 de junho em Ribeirão Preto, terá de roda gigante adaptada a shows com intérprete de libras, equipamentos de audiodescrição e estruturas acessíveis em todos os setores. Projetos são assinados pelo Banco do Brasil.
A edição de 20 anos do João Rock se aproxima e, mais uma vez, prioriza a inclusão e a acessibilidade ao evento. O Festival acontece no sábado, dia 03 de junho, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto/SP. São mais de 30 atrações em 4 palcos e garantindo 14 horas ininterruptas de música e diversão. Os ingressos estão esgotados.
Para garantir o acesso de todos os públicos, a organização junto ao Banco do Brasil, patrocinador oficial do festival, investiu em uma estrutura com acessibilidade em todos os setores: camarotes, pista, área de alimentação e outros espaços de ativações. Além das adaptações de acesso e locais para curtir os shows, o atendimento humanizado, intérpretes de libras, filas exclusivas e audiodescrição também estão entre as ações desenvolvidas pelo evento.
Estarão disponíveis e sinalizadas áreas específicas e com fácil acesso para entrada e saída do festival, dentro dos camarotes e área de alimentação, além de banheiros adaptados em todos os setores. As filas também serão prioritárias, com caixas adaptados para atender pessoas com mobilidade reduzida.
Para apoiar todo este acesso de forma ainda mais efetiva, está a equipe da KIT LIVRE – marca que cria soluções capazes de aumentar a liberdade de pessoas que dependem de cadeira de rodas para locomoção – que oferecem adaptação de cadeiras de rodas em moto off-road, trazendo facilidade para a locomoção (inclusive para pessoas com mobilidade reduzida temporariamente como com o uso de talas e gessos).
Também haverá a implantação de "Rotas PCD" – caminhos para acesso de cadeiras de rodas, evitando a necessidade de atravessar multidões ou áreas íngremes e facilitando o trânsito dentro do evento.
Além disso, o evento contará ainda com a plataforma PCD – espaço elevado para acesso com cadeiras de rodas, que oferece melhor visão dos shows– e com audiodescrição, onde deficientes visuais poderão retirar um equipamento de áudio, que descreve tudo o que está acontecendo no palco.
Os quatro palcos do evento contarão com intérpretes de libras preparados para exibir a tradução de todos os shows. Ou seja, as mais de 14 horas de música ininterruptas que o Festival promete, serão traduzidas em libras.
Todos os projetos de acessibilidade são assinados pelo Banco do Brasil. Durante o festival, o BB apresentará ainda diversas interações com o público incentivando a conexão entre os valores compartilhados pelas duas marcas que se unem pela primeira vez.
Diversão para todos
A roda gigante que por mais um ano marca presença no festival, também terá cabine adaptada para acesso com cadeiras de rodas. Em parceria com o Banco do Brasil, o brinquedo de 22 metros de altura, proporcionará um visual incrível do festival. A participação é gratuita e com agendamento que deve ser feito no local.
“Estamos sempre em busca de inovar e melhorar nossa estrutura para que todo nosso público possa viver de maneira inesquecível essa experiência que é o João Rock. O festival preza pela acessibilidade e pelo acesso e diversão de todos.”, afirma Marcelo Rocci, um dos organizadores do João Rock.
Para mais informações acesse: Link
Programe-se
Data: 3 de junho
Local: Parque Permanente de Exposições/ Ribeirão Preto (SP)
Line - Up:
- Palco João Rock: L7nnon e Filipe Ret + convidados, Emicida + convidados, Capital Inicial, BaianaSystem, Pitty, CPM 22, Gilsons, Ira! e Planet Hemp no formato "non stop", sem intervalos.
- Palco Brasil: Tom Zé, Mutantes, Zé Ramalho, Alceu Valença e Gilberto Gil na edição especial intitulada "Lendas Vol.1".
- Palco Aquarela: Flora Matos, Majur, Marina Sena, além de dois projetos especiais: Manu Gavassi canta Fruto Proibido e Ana Carolina - canta Cássia Eller.
- Palco Fortalecendo a Cena: Borges, Major RD, Hyperanhas, Tasha & Tracie e Don L.