A Cia. Minaz estreia no próximo dia 28 de setembro a montagem de “O Diletante”, ópera de João Guilherme Ripper. Baseada na comédia homônima de Martins Pena (1815-1848), “O Diletante” faz uma homenagem bem-humorada ao mundo e aos amantes da ópera. Mantendo a estrutura e o espírito do texto de Martins Pena, João Guilherme Ripper adaptou a peça para a Copacabana dos anos 50.
O cenário é a sala do apartamento de Quintino, rico comerciante italiano, que alimenta uma paixão desmedida por La Traviata, de Verdi. Seu maior desejo é fazer com que toda sua família compartilhe de seu gosto pela música italiana, solicitando o tempo inteiro que sua filha, Josefina, e sua esposa, Merenciana, cantem trechos da obra com ele. Além disso, Quintino deseja encontrar um marido para a filha que seja tenor e possa interpretar a parte de Alfredo no dueto do Brindisi.
A montagem terá como regente o maestro Abel Rocha, direção cênica de André Cruz, cenários e figurinos assinados por Ivo Rinhel D’Acol. No elenco: Pedro Vianna como Quintino, Isabela Mestriner no papel de Merenciana, Mariana Cunha como Josefina, Luis Felipe Sousa como Gaudêncio, Rafael Stein como Marcelo e Gabriela Momesso como Constança. Também integram o espetáculo Coral e Orquestra da Cia. Minaz.
O espetáculo será apresentado às 20h30 do dia 28 de setembro e às 19 horas do dia 29, no Teatro Minaz (Rua Carlos Chagas, 273 – JD. Paulista – Ribeirão Preto-SP). Os ingressos estão disponíveis para compra na Cia Minaz (Rua Carlos Chagas, 259 – JD. Paulista – Ribeirão Preto-SP) e custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia/antecipado).
Serviço
O Diletante
Dia: 28 de setembro de 2019
Horário: 2030
Dia: 29 de setembro de 2019
Horário: 19 horas
Local: Teatro Minaz (Rua Carlos Chagas, 273 – Jd. Paulista – Ribeirão Preto)
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meio/antecipada)
O compositor:
João Guilherme Ripper é compositor, gestor cultural e professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Formou-se em Composição e cursou Mestrado sob a orientação de Henrique Morelenbaum e Ronaldo Mi- randa. Obteve seu Doutorado em Composição na The Catholic University of America, em Washington D.C. onde estudou com o compositor Helmut Braun- lich e a musicóloga argentina Emma Garmendia. Frequentou o Curso de Per- feccionamiento en Dirección Orquestal na Argentina ministrado pelo Maestro Guillermo Scarabino, e Économie et Financement de la Culture, na Université Paris-Dauphine. Dirigiu a Escola de Música da UFRJ entre 1999 e 2003 e a Sala Cecília Meireles entre 2004 e 2015, empreendendo uma ampla reforma. Em 2015, foi nomeado Presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, cargo que ocupou até o início de 2017. Ripper é o atual Presidente da Academia Brasileira de Música.
Colabora frequentemente com orquestras, teatros e festivais no Brasil e exterior criando novas obras e atuando como compositor residente. Entre os concertos realizados em 2018 destacam-se a estreia da “Suíte sinfônica da ópera Piedade” com a Orquestra Petrobras Sinfônica no Theatro Municipal do Rio de Janeiro; a sinfonia “Jogos Sinfônicos” com a Orquestra Blas Galindo no México; o “Concertino para oboé e fagote” com a Filarmônica de Minas Gerais; a estreia da cantata “Icamiabas” no Festival Internacional de Música de Belém do Pará; a estreia de “Fantasia Tarumã”, dedicada ao pianista Jean Louis Steuerman, com a Filarmônica de Goiás; a estreia da ópera “Kawah Ijen” no Festival Amazonas de Ópera no Teatro Amazonas; a ópera “Piedade” em forma de concerto no Theatro Municipal de São Paulo. “Piedade” também foi encenada nas temporadas 2017 e 2018 da série Ópera de Câmara do Teatro Colón de Buenos Aires. A mini-ópera “Domitila” recebeu produções este ano em Vi- tória e nas cidades de Alcobaça e Castelo Branco, Portugal, enquanto a ópera cômica “O Diletante” foi apresentada no Teatro Carlos Gomes de Vitória. Suas obras “Duplum - concerto para dois violoncelos e orquestra” e “Improviso para violino e orquestra” foram gravados recentemente pela Orquestra Acadêmica de Córdoba e pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.
Sobre a Cia. Minaz: Criada em 1990 por Gisele Ganade e Ivo Rinhel D’Acol em Campinas com o intuito de formar público e novos profissionais para a música vocal e para a ópera em cidades de interior, a Cia. Minaz teve sua estreia com a montagem da Ópera Bufa “La Serva Padrona” de Pergolesi apresentando-se em Ribeirão Preto, Americana, Piracicaba, Campinas e Araraquara. No ano seguinte conquistou o “Prêmio Estímulo” da Secretaria Municipal de Cultura de Campinas com seu projeto de montagem da ópera “A Flauta Mágica” de Mozart que previa, além da montagem completa, a realização de um espetáculo direcionado a crianças.
Sediada desde 1992 em Ribeirão Preto, a Cia. Minaz iniciou uma grande escola de canto onde crianças e jovens desenvolvem técnica e conhecimentos musicais sendo preparados para a formação universitária e para a vida profissional. São mantidos atualmente na Companhia, além de solistas e bolsistas de canto, dois corais infantis com 60 vozes cada, dois corais juvenis com 60 vozes cada, um coro lírico adulto com 70 vozes, um coro popular adulto com 70 vozes e um Madrigal com 20 vozes.
Os Corais e solistas da Cia. Minaz têm realizado concertos mantendo um vasto repertório tendo sido regidos por maestros como Abel Rocha, Roberto Minczuck, Claudio Cruz, Túlio Colacioppo, Norton Morozowicz, Victor Hugo Toro, Luiz Gustavo Petri, Mítia D’Acol entre outros. Têm em seu repertório montagens de óperas como A Flauta Mágica, Cavalleria Rusticana, Pagliacci, La Traviata, Elixir do Amor, Dido e Aeneas, Acis e Galatea, O Telefone, Basculho de Chaminé, Gianni Schicchi, Il Campanello, La Traviata, Trouble in Tahiti, espetáculos de ópera estúdio como “Barbeiro de Sevilha”, “Carmen”, “A Flauta Mágica”, “Don Giovanni” e “Bodas de Fígaro”.
Sua encenação da Cantata Carmina Burana de Orff, estreada em 2005 foi apresentada em anos consecutivos e transmitida por várias vezes pelo programa da TV SENADO “Quem tem medo de Música Clássica”. Produziu também musicais como a “Ópera do Malandro” de Chico Buarque, “Hair”, a Ópera Rock “Jesus Christo Superstar”, West Side Story, South Pacific e o festival Minaz Rock com repertório das bandas Beatles e Queen para coral e banda além dos shows Mamma Mia, Jovem Guarda, Tenores e Viola Enluarada.
Tem também em seu repertório diversos concertos e montagens realizadas com orquestras sinfônicas de Ribeirão Preto, Campinas, Americana, Franca, Santo André como Requiem, Missa da Coroação, Missa Brevis em D, Exultate Jubilate de Mozart, Missa em G de Schubert, Stabat Mater de Rossini, Chorus 10 de Villa Lobos entre outros.
A Cia. Minaz, com projeto aprovado pelo ProAC (Programa de Ação Cultural) do Governo do Estado de São Paulo para captação de recursos através do ICMS, inaugurou em 2009 o Teatro Minaz, onde acontecem desde então suas temporadas de óperas, de óperas estúdio, musicais, cursos, palestras e concertos e por onde circulam projetos como a série “Movimento Violão”, e diversos espetáculos em parceria com o SESC Ribeirão como Ballet Stagium, Festival Indie de Cinema, as séries “Resumo da Ópera” (palestras mensais sobre a história da ópera) e “Ópera e Outros Cantos” (Concertos e workshops com cantores líricos do Brasil e exterior).
Em 2013 e 2014 e 2016 realizou seus primeiros festivais de ópera com montagens de óperas e ópera estúdio, oficinas e concertos com cantores nacionais e internacionais convidados.
Realiza em meio à sua temporada desde 2016 o Circuito Cultural SICOOBCOCRED apresentando espetáculos diversos de seu repertório em cidades do interior paulista e “Projeto Cantar” para crianças nas cidades de Sertãozinho, Viradouro e em Ribeirão Preto na instituição social Casa das Mangueiras. O Projeto Cantar através do PROAC desenvolve as oficinas de Canto Coral em duas instituições de Jardinópolis e em Cravinhos.
A Cia. Minaz foi Ponto de Cultura através de convênio com Governo Federal e Municipal de 2010 a 2012, respondeu pela curadoria musical do Auditório Claudio Santoro em Campos do Jordão em 2014 e 2015. Mantém suas temporadas através de projetos do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (ProAC) e Lei Rouanet (PRONAC) tendo vencido editais com montagens de ópera para crianças e gravação de CD.