12 out/14

Vida e obra de Rembrandt

postado por Diogo Branco

Rembrandt van Rijn é um dos grandes contadores de história do mundo da arte. Ainda criança, abandonou a escola bem cedo para começar seu aprendizado como pintor. Começou como aprendiz do maior pintor de cenas históricas da Holanda, Pieter Lastman. Munido de novos conhecimentos, ele voltou para sua cidade natal e abriu um ateliê onde produziu muitos de seus numerosos autoretratos.



Para capturar a própria imagem, Rembrandt usava dois espelhos, contorcendo o rosto em várias expressões e transmitindo essas emoções em seus autorretratos e também em várias cenas dramáticas. Os primeiros críticos consideraram seu método pura vaidade, mas estudiosos posteriores insistiram que se tratava de uma exploração da arte e do autoconhecimento.









Rembrandt fez experimentos com a consistência da tinta e com o papel da luz usando o chiaroscuro - a utilização da luz e da sombra para efeitos dramáticos, técnica famosa nas obras de Michelangelo Merisi da Caravaggio. As áreas iluminadas das obras de Rembrandt ocupam pouco espaço, com faixas de sombra no entorno e no fundo que reforçam a intensidade da luz, como se houvesse um holofote em meio à escuridão.
Ele personalizou esse método rejeitando o tratamento formal que muitos de seus contemporâneos davam aos temas e envolvendo suas composições numa aura de benevolência. 


Acima, a maior obra de Rembrandt, A ronda noturna, sobreviveu a guerras e ao vandalismo





Embora a produção de Rembrandt tenha diminuido no fim da carreira, ele continuou envolvido com o trabalho, buscando novos modos de se expressar. Suas pinceladas se tornaram mais amplas, menos contidas e em geral mais alegres, ao passo que os personagens se tornaram menos gestuais, assumindo uma postura mais rígida. Muitos críticos consideram esse período seu apogeu.
Com a diminuição das encomendas - e como Rembrandt continuava a comprar obras de arte para sua coleção particular -, ele teve de decretar falência em 1656. Sua casa e suas posses foram leiloadas.

Quando morreu, em 1669, Rembrandt deixou como legado obras que podiam ser comparadas às de quaisquer grandes artistas. Seu extraordinário talento com o pincel, giz e água-forte só é menor do que a genialidade com que retratou pessoas e sentimentos. Rembrandt observava o mundo a seu redor de um modo jamais visto antes e raramente igualado desde então.

Fontes:
Livro "501 Grandes Artistas"
Site Biography http://biography.com

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