Festival em Ribeirão Preto/SP recebeu 32 bandas no último sábado, 3 de junho

 

Com shows memoráveis, encontros emocionantes, referências à brasilidade e homenagens para lendas da música nacional, o João Rock 2023 conseguiu entregar uma edição histórica. Celebrando seus 20 anos, o festival recebeu mais de 70 mil pessoas em quase 14 horas de música ininterruptas, com apresentação de 32 bandas em quatro palcos, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto/SP.

 

Para os amantes da música, o evento ofereceu uma variedade de gêneros e estilos, passando pelo rock clássico até as batidas de pop e MPB. Os encontros e shows com convidados especiais ajudaram a criar uma atmosfera de celebração coletiva.

 

Palco João Rock

A grande final da Batalha de Rimas abriu a programação do Palco João Rock, que pela primeira vez em seus 20 anos de história recebeu uma atração do tipo com renomados MCs de todo o país em improvisações repletas de criatividade.

 

Na sequência, a banda campeã do Concurso de Bandas do João Rock, a capixaba Lane, foi a primeira a se apresentar no palco que também recebeu Gilsons, Capital Inicial, Pitty, Ira, Baiana System, COM 22, Emicida, Planet Hemp, e L7nnon, Felipe Ret e Djonga que fecharam o evento já na madrugada de domingo (4), cantando no meio do público.

 

“O João Rock prova a cada ano que se pode construir um festival incrivelmente f* com um line-up nacional”, definiu o rapper Emicida, em um show com convidados.

 

Encontros

Marca registrada do festival, a edição comemorativa dos 20 anos promoveu emocionantes encontros no palco. Emicida fez um show memorável, em que tocou flauta, fez onda de luz com o público, emocionou e recebeu os convidados Rashid, Marcos Valle e Drik Barbosa, que acompanhou o artista em “Sujeito de Sorte”, de Belchior.

“Embora seja suspeito para falar, esse show foi emocionante, um dos mais bonitos que já montamos”, declarou Emicida, que foi ovacionado pelo público.

 

A banda Planet Hemp fez um show eletrizante com a turnê “Jardineiros”. O repertório incluiu canções como “Distopia”, "Taca Fogo", "Dig Dig Dig", "Deisdazseis" e "Contexto" com a participação especial do cantor, compositor e instrumentista Marcos Valle ao piano, que foi aplaudido pelo público.

 

A banda de Marcelo D2 e BNegão ainda fez menção aos saudosos Chico Science e Chorão e levou de surpresa, para uma breve aparição no palco, Badauí, do CPM 22.

 

Já a última apresentação João Rock 2023 reuniu no palco L7nnon e Filipe Ret, em um show que empolgou o público e contou com a participação de outros artistas, como TOKIODK, Camila Zasoul e Djonga, que comemorou seu aniversário no festival com direito à festa, parabéns e bolo na cara no palco.

 

Com a plateia lotada, L7nnon, Filipe Ret e Djonga desceram do palco e abriram uma roda no meio do público, encerrando a edição histórica do festival. 

 

 

Estrutura e novidades

Na celebração de 20 anos, o João Rock inovou em estrutura, ampliou a área chegando a 160 mil metros quadrados, recebeu dezenas de ativações de marca, levou diversão com roda gigante, tirolesa, parede de escalada e pista de skate, com a presença de skatista Mineirinho e fez a estreia de um novo palco, o Aquarela que reuniu apenas atrações femininas: Majur, Marina Sena, Flora Matos, além de Manu Gavassi e Ana Carolina com homenagens emocionantes para Rita Lee e Cássia Eller e defesa de pautas femininas.

 

“Não sei o que dizer, apenas sentir”, declarou emocionada Manu Gavassi, ao ser aclamada pelo público.

 

 

Representando a brasilidade do João Rock, o Nordeste se fez presente ao reunir no Palco Brasil as lendas Zé Ramalho, Alceu Valença e Gilberto Gil. Antes, o mesmo palco em edição especial “Lendas Vol.1” recebeu Tom Zé e Mutantes. O público agradeceu, cantando, dançando e ovacionando os artistas.

 

O palco Fortalecendo a Cena também foi destaque recebendo o público com apresentações de Hyperanhas, Borges, Tasha & Tracie, Major RD e Don L.

 

Arte de rua e homenagem

Como marco da edição histórica, o festival ainda ganhou um painel exclusivo desenvolvido pelo paulista Elvis Mourão, artista do grafite reconhecido em diversas premiações internacionais e exposições que criou ao vivo enquanto os shows rolavam.

 

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