28 jan/17

♪ Quando ela sobe no palco, algo muda. Personalidade do blues ribeirão-pretano, dona de uma voz retumbante, Gika Bacci apresenta ao Farofa seu mais novo trabalho: "Limerence", gravado e produzido pelo laureado músico - e guitarrista do álbum - Felipe Poch, nos estúdios "Poch Produções Artísticas". Imperdível.


foto: Carol ABR


Ela começou cedo, embora ache que não tinha muito talento de início. Tinha seus perrengues para conciliar estudos com a música, deixando sua família um pouco receosa com isso. "Hoje, eles já entregaram a Deus" relata a artista, aos risos. "Daughter's Face", inclusive, traz o âmbito familiar à tona, pois fala sobre seu pai, além de ser sua música preferida deste novo trabalho.

Dócil com os seus, forte sobre os palcos, a artista tornou-se referência vocal não apenas em Ribeirão Preto, mas também da região, tendo se apresentado inclusive fora do país. Em grandes festivais, em grandes teatros, em bares e pubs, lá está ela: Gika, acompanhada pelo seu maior instrumento: a voz. Esse é seu maior semblante. Isso além da preocupação com a interpretação de cada canção, e sua nítida entrega à arte.

 "Limerence", seu novo trabalho, é um compilado pessoal e revelador dos 15 anos da cantora.

A capa surpreende. E condiz com o que se espera: músicos que não se nivelam por baixo, cantora preocupada com cada detalhe, inclusive com arte e design, feitos caprichosamente por Marcelo Senno e João Mendonça.

"O CD demorou um pouco pra sair, mas a produção do Limerence rolou muito fácil: as músicas vieram praticamente prontas, eu já tinha composto e escrito basicamente tudo. O Felipe Poch, guitarrista e produtor do álbum, acrescentou arranjos e  mudou algumas partes que ele achou interessante.  Eu compus tudo no violão, então, as linhas de baixo criadas pelo Felipe Palma, a bateria feita pelo Ricardo Poch e os solos são inéditos. Eu ia sempre pro estúdio criar com o Poch. Depois que o corpo ficou pronto, eu ia pro estúdio gravar voz uma ou duas noites por semana, as vezes saía de primeira, mas as vezes tínhamos que voltar outro dia porque estávamos cansados de tanto quebrar a cabeça e ficar até tarde gravando. O que posso dizer da rotina de gravação é mesmo sendo trabalhoso, eu me diverti, dei muita risada e aprendi muito sobre gravinas com o Felipe." - relatou a artista ao Farofa



Arte e Design: Marcelo Senno e João Mendonça



O grunge também faz parte do novo CD, trazendo as raízes da cantora ao encontro de seu público. Em trabalhos anteriores, embora a cantora flertasse com o estilo, acabava se envolvendo mais com projetos como Janis Joplin tributo, blues e rock dos anos 70.

E se, em um 2017 que está começando, muitos esperam pouco, a artista está entusiasmada e já começa com o pé direito neste novo projeto, que promete ser sucesso como tudo o que se propõe a fazer. 

"Em 2017, espero poder cantar e tocar muito, com esses irmãos de banda que eu amo. Conhecer pessoas e lugares, e que esses lugares e pessoas me conheçam. Poder mostrar meu trabalho e minha voz. Crescer cantando, não apenas comendo. Essa é a meta (risos)
!" Afirma a cantora, animada com sua agenda de shows, abaixo:

Dias 2, 10 e 15 no Bar do Português.
Dias 7 e 28 no Milwalkee.
Dia 3 na Cervejaria Nacional.
Dia 19 na Egrégora, será apresentado o Limerence para o público pela 1º vez! 





 








Diogo Branco






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